Requião vai escrever para livro da ONG suíça Vida para Todos

O governador Roberto Requião reuniu-se nesta sexta-feira (11), em Curitiba, com Marianne Spiller, a fundadora no Paraná da ONG Fundação Vida para Todos – Abai. Requião foi convidado a escrever para o livro que vai celebrar a data
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11/12/2009 - 18:00
Editoria
O governador Roberto Requião reuniu-se nesta sexta-feira (11), em Curitiba, com Marianne Spiller, a fundadora no Paraná da ONG Fundação Vida para Todos - Abai, que trabalha com crianças pobres e dependentes químicos. A instituição, cuja mantenedora é da Suíça, completa 30 anos em 2009. Requião foi convidado a escrever para o livro que vai celebrar a data. “Estamos convidando pessoas que de alguma forma contribuam para a redução da pobreza, das desigualdades, como Requião. Também admiramos a garra do governador na luta contra a privatização da água, das sementes, dos bens naturais e conta os abusos dos transgênicos”, afirmou Spiller. A obra falará sobre “pobreza no mundo e sua superação” e será lançado em novembro de 2010 na Suíça. No Paraná, o evento acontecerá na cidade de Mandirituba, sede da ONG. Segundo Spiller, também vão escrever para o livro o argentino Adolfo Pérez Esquivel, prêmio Nobel da Paz 1980; a senadora Marina Silva; e o membro da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), João Pedro Stédile. “Também admiramos muito o apoio dado por Requião aos movimentos sociais, seja ao MST, seja aqueles ligados ao meio ambiente. Os movimentos são muito pouco apoiados em todo o País, e o Paraná é uma exceção. É muito importante que os movimentos ganhem força porque é pela pressão da população que muitas vezes se consegue mobilizar os governantes e, assim, se consegue avançar”, salienta a advogada da Abai, Ivete Maria Caribe da Rocha. ONG – Há apenas uma sede da Fundação Vida para Todos – Abai no Paraná, localizada na zona rural da cidade de Mandirituba, onde são atendidas 150 crianças e seus familiares. A sede conta com casa para retiro, onde a comunidade pode se hospedar para lazer e ter contato com a natureza, já que há área de preservação ambiental, com árvores catalogadas. “Assim trabalhamos a educação ambiental, que começa com as crianças”, disse Ivete. O local dispõe ainda de hortas comunitárias e conta com a participação de mulheres e crianças. A produção não utiliza agrotóxicos, sendo revertida para consumo na própria ONG. “Nossos técnicos também ensinam as pessoas maneiras adequadas de produção e de plantio, como a curva de nível. Hoje, elas sabem realmente como trabalhar com a terra”, contou Ivete. A ONG ainda trabalha na recuperação de dependentes químicos.

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