Requião vai à França prestigiar mostra do Provopar

O Provopar vai expor o trabalho de 50 artesãos e artistas populares, especialistas em gravuras, fotografias, músicas, danças, artesanatos, arte popular, balcão de literatura e produtos orgânicos
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17/05/2005 - 12:11
Editoria
O governador Roberto Requião revelou a presidente do Provopar, Lucia Arruda, e a secretária estadual de Cultura, Vera Mussi, que pretende prestigiar a exposição do artesanato paranaense, no período de 8 a 14 de agosto, no Pavilhão Carreau du Temple, em Paris, na França, por ocasião da mostra “O ano do Brasil na França”, promovido pelos ministérios de Relações Exteriores e da Cultura, em parceria com os Estados brasileiros e o apoio da prefeitura da capital francesa. O Provopar, que coordena o projeto “Arte Nossa”, será o responsável pela exposição do artesanato e arte popular, levando ao público europeu a diversidade cultural do Paraná, através de trabalhos pré-selecionados pelos curadores Ronaldo Barbosa (museólogo e designer) e Guilherme Salumi (arquiteto), indicados pelo Ministério da Cultura. Numa área de aproximadamente 300 metros quadrados, o Provopar vai expor o trabalho de 50 artesãos e artistas populares, especialistas em gravuras, fotografias, músicas, danças, artesanatos, arte popular, balcão de literatura e produtos orgânicos. “O nosso artesanato é muito rico e diversificado, devido a contribuição das mais diversas etnias”, lembrou Lucia Arruda, que através do projeto Arte Nossa, pretende resgatar a cultura popular paranaense. No Brasil, o artesanato movimenta um faturamento anual de US$ 30 bilhões, sendo que, no Paraná, o setor está organizado em cerca de 150 associações. Além do grande potencial econômico para o Estado, o artesanato se caracteriza como importante fonte de ocupação, geração de renda e de incremento ao turismo. A presidente do Provopar acredita que o convite para participar da mostra “O ano do Brasil na França”, além de contemplar o projeto “Arte Nossa”, vai possibilitar a divulgação do artesanato e da arte popular paranaense, abrindo novos mercados para o escoamento de nossa produção e “melhor rendimento aos nossos artesãos”, concluiu.