Durante a solenidade de assinatura do convênio entre o Tribunal de Justiça (TJ) e a Paraná Previdência, que transfere para esta a gestão das aposentadorias e pensões do Judiciário, o governador Roberto Requião propôs que o fundo previdenciário invista na construção do Centro Judiciário de Curitiba, no lugar onde está hoje a Prisão Provisória do Ahú. O governador pediu que o assunto seja discutido entre as secretarias da Administração, do Planejamento e da Fazenda, e a Paraná Previdência, com o TJ.
“Em vez de discurso, nesta solenidade eu lanço uma idéia: que a Paraná Previdência aplique parte dos seus ativos no novo Centro Judiciário, como investimento, com remuneração a valores de mercado. Isso pode ser estudado e aqui vai a minha sugestão para seja feito esse estudo”, afirmou Requião.
De acordo com a idéia lançada pelo governador, que ele batizou de “PPP – Parceria Público-Público”, a Paraná Previdência aplicaria dinheiro na obra, e, como que num empréstimo, o Poder Judiciário aos poucos pagaria por esse “financiamento”. A correção monetária seria compatível com as taxas vigentes no mercado financeiro, para que se caracterizasse um investimento, com retorno, e não apenas um auxílio. “Não seria uma remuneração como um pagamento de um aluguel”, salientou Requião.
Requião propõe apoio da Paraná Previdência na construção do Centro Judiciário do Ahú
O governador pediu que o assunto seja discutido entre as secretarias da Administração, do Planejamento e da Fazenda, e a Paraná Previdência, com o TJ
Publicação
20/12/2005 - 18:10
20/12/2005 - 18:10
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