Requião promove servidores estaduais

Segundo o chefe da Casa Civil, Caíto Quintana, a medida amplia salários entre R$ 100,00 a R$ 1.200,00 de funcionários que não haviam sido enquadrados em promoção anterior
Publicação
04/11/2003 - 00:00
Editoria
O governador Roberto Requião assinou decreto que resolve os casos pendentes da primeira promoção e progressão dos servidores de nível superior, ocupantes de cargo de Agente Profissional do Quadro Próprio do Poder Executivo (QPPE) que prestam serviços nos diversos órgãos da administração direta e das autarquias. A medida beneficia os 777 funcionários cujos títulos de qualificação exigiram análises aprofundadas. Esses servidores que serão beneficiados com o decreto 1.987 não haviam sido incluídos no decreto número 6.615, de 28 de novembro de 2002, que dispõe sobre a primeira promoção para ocupantes do cargo de agente profissional do QPPE. O decreto assinado pelo governador Roberto Requião beneficia 287 servidores com promoção (passagem de uma classe para outra) e progressão (concessão de uma ou duas referências salariais na mesma classe) e mais 490 funcionários que tinham pendentes apenas os direitos a progressão. Acréscimo - Os funcionários beneficiados com promoção e progressão terão um acréscimo salarial variável entre R$ 200 e R$ 1.200. E aqueles que estão recebendo apenas a progressão terão ganhos entre R$ 100 e R$ 200. “Com este decreto o atual Governo do Paraná segue a linha de valorizar e dar melhores condições ao funcionalismo público. As melhorias para os servidores estão sempre na pauta desta administração, que sabe de sua importância para o desenvolvimento do Estado”, afirmou o secretário-chefe da Casa Civil, Caíto Quintana, lembrando da lei que cria o piso de R$ 400,00 para o servidor, sancionada por Requião no último dia 28. O acréscimo mensal de despesas decorrentes da implantação desses avanços será de R$ 465,5 mil a serem incorporados na folha de pagamento a ser paga a partir de novembro. “Esta categoria estava com defasagem salarial e o Governo está promovendo esta melhora”, disse Quintana. O decreto tem efeitos financeiros retroativos a 1º de outubro de 2002, conforme o decreto número 6.383/02, que instituiu os requisitos para as concessões. A despesa total para atender a essa retroatividade vai girar em torno de R$ 6 milhões que serão pagos a partir do ano que vem, conforme a disponibilidade do Estado.