Requião garante R$ 4,5 milhões para hospital de Foz do Iguaçu

O novo prédio terá 310 leitos, 32 UTIs, seis salas de cirurgia e um centro de diagnóstico e será o terceiro maior hospital público do Paraná
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03/12/2009 - 15:20
Editoria
O governador Roberto Requião visitou, nesta quinta-feira (3), as obras de ampliação do Hospital Municipal de Foz do Iguaçu. Requião confirmou a liberação de R$ 4,5 milhões para a conclusão do novo prédio, que terá 310 leitos, 32 UTIs, seis salas de cirurgia e um centro de diagnóstico. Quando concluído será o terceiro maior hospital público do Paraná. “Vamos fornecer os recursos à medida que a obra avança. Este dinheiro já havia sido liberado e será repassado conforme necessário”, explicou o governador. A verba estava disponível desde março, mas devido a questões burocráticas, envolvendo certidões da prefeitura, o valor não pode ser transferido pelo Governo Estadual. De acordo com o prefeito de Foz do Iguaçu, Paulo Mac Donald Ghisi, a previsão é que as obras sejam entregues em março. “Com a liberação dos R$ 4,5 milhões e mais os elevadores, que custam R$ 212 mil, poderemos concluir a ampliação e começar a atender plenamente já no primeiro trimestre do ano que vem”, conta ele. Somados aos recursos para a conclusão do hospital, mais os equipamentos de grande porte, como tomógrafo e aparelho de raios x, liberados pela Secretaria da Saúde, os investimentos do Governo chegam a R$ 17 milhões. O Estado já havia repassado R$ 3 milhões para obras, mais R$ 220 mil em aparelhos e monitores. INOVAÇÃO - A enfermaria do novo prédio está funcionando. São 150 leitos que atendem exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Faltam os demais andares e algumas salas especiais. Os recursos vão permitir que façamos tudo rapidamente, porque usamos um método construtivo novo, mais veloz e com mais qualidade que o tradicional”, ressalta o prefeito. A obra do Hospital Municipal de Foz do Iguaçu utiliza tijolos sob medida, feitos na cidade de Prudentópolis, e argamassa ecológica que fixa em menos tempo, também produzida no Paraná. Cada pedreiro envolvido na ampliação coloca, em média, 1.500 tijolos por dia na construção das paredes do novo bloco. Uma redução estimada de até 50% no tempo e nos custos de mão de obra, já que pelos métodos tradicionais um funcionário coloca cerca de 700 tijolos por dia.

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