O governador Roberto Requião foi convidado, nesta quinta-feira (18), no Palácio das Araucárias, para escrever o prefácio do novo livro de Léo de Almeida Neves, “Segredos da Ditadura de 1964”. “Léo tem uma característica rara nos políticos brasileiros, continua o mesmo até hoje”, afirmou Requião. “O prefácio terá como tom a história que conheço de Léo.”
“Pouca gente sabe hoje, mas Léo seria governador do Paraná. Só não o foi porque foi cassado pela ditadura, por ser trabalhista e nacionalista”, afirmou Requião. Este é o terceiro livro de Neves e a expectativa é de seja lançado em abril próximo. Ele é membro da Academia Paranaense de Letras, ex-deputado federal e ex-diretor do Banco do Brasil.
Segundo o autor, com a abertura do arquivo nacional ele teve acesso às atas do Conselho de Segurança Nacional, inclusive à ata que cassou seu mandato de deputado federal. “Com isso pude saber porque fui cassado”, explicou Neves. “Tenho afinidade com as ideias com o governador Requião. Ele é um idealista que enfrenta o poder econômico. Gosto muito de seu estilo, pois é difícil um homem público enfrentar situações estabelecidas.”
Segundo Neves, o livro conta com 10 capítulos que descrevem desde as ligações entre o Departamento de Ordem e Política Social (Dops) e a Central de Inteligência Norte-Americana, a ação do Dops no Paraná e sobre os presidentes eleitos João Gular e Getúlio Vargas e ainda sobre os presidentes do regime militar.
“Pouca gente sabe hoje, mas Léo seria governador do Paraná. Só não o foi porque foi cassado pela ditadura, por ser trabalhista e nacionalista”, afirmou Requião. Este é o terceiro livro de Neves e a expectativa é de seja lançado em abril próximo. Ele é membro da Academia Paranaense de Letras, ex-deputado federal e ex-diretor do Banco do Brasil.
Segundo o autor, com a abertura do arquivo nacional ele teve acesso às atas do Conselho de Segurança Nacional, inclusive à ata que cassou seu mandato de deputado federal. “Com isso pude saber porque fui cassado”, explicou Neves. “Tenho afinidade com as ideias com o governador Requião. Ele é um idealista que enfrenta o poder econômico. Gosto muito de seu estilo, pois é difícil um homem público enfrentar situações estabelecidas.”
Segundo Neves, o livro conta com 10 capítulos que descrevem desde as ligações entre o Departamento de Ordem e Política Social (Dops) e a Central de Inteligência Norte-Americana, a ação do Dops no Paraná e sobre os presidentes eleitos João Gular e Getúlio Vargas e ainda sobre os presidentes do regime militar.