Representantes da nova geração do cinema paranaense elogiam CineTVPR

Fábio Allon e Marcos Sabóia destacam criação da escola como primeiro passo para consolidar um pólo de cinema no Paraná
Publicação
09/10/2008 - 17:11
Editoria
Representantes da nova geração do cinema paranaense elogiaram o trabalho realizado pela Escola Superior Sul-Americana de Cinema e TV do Paraná (CineTVPR), durante o 3.º Festival de Cinema Brasileiro Latino. “A escola está a todo vapor, já estamos com sete períodos funcionando, e mais de 200 alunos”, disse Fábio Allon, aluno da primeira turma da CineTVPR. Allon participa do festival com o curta metragem ‘Colorado Esporte Clube’. “Nós estamos levando o nome da escola para fora, os veteranos do cinema estão chamando estes alunos para novas produções e parcerias. Temos tido uma troca muito interessante de experiências”, destacou. De acordo com o cineasta, a base teórica e prática que a escola oferece é fundamental para o sucesso das produções. “Temos muito apoio, os nossos tutores são experientes. Tenho certeza de que esta nova geração irá renovar o cinema paranaense”, disse Allon. “O apoio do governo do estado é muito importante. Estamos produzindo longas metragens de baixo orçamento, é uma idéia muito boa. O cinema cria profissionais, integra pessoas, gera empregos, a escola é um celeiro que profissionaliza”, ressaltou Marcos Sabóia, estudante da CineTVPR. Sabóia explicou que o país vive um processo de transição no cinema. “Saímos do fotoquímico e vamos para o digital. Isso permite que muitas pessoas comecem a produzir. A escola e o Festival de Cinema reúnem pessoas que querem fazer a mesma coisa, isso gera uma integração. Estes núcleos permitem que as pessoas se reúnam e produzam”, disse. A idealizadora da CINETVPR e do Festival de Cinema Brasileiro Latino, Ittala Nandi, destacou que a criação da escola de cinema foi o primeiro passo para consolidar um pólo de cinema no Estado. “Agora temos o Festival, que é mais avanço para a solidificação deste novo centro cinematográfico. Não é uma brincadeira, é uma estrutura séria”, disse. “O Brasil e o mundo começam a conhecer somente hoje a história do Paraná, porque até então tínhamos uma apenas a história escrita do estado, que é muito forte. A trilha que a humanidade caminha hoje é a do audiovisual, e o Paraná está entrando apenas agora neste caminho”, afirmou Ittala.

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