Regina Pessuti tem encontro com policiais civis femininas

Policiais solicitaram o apoio da primeira-dama para a regulamentação da aposentadoria especial da mulher policial civil do Estado
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15/06/2010 - 10:00
Editoria

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A primeira-dama Regina Pessuti foi recebida, nesta segunda-feira (14), pelas representantes da Polícia Civil na sede da Associação dos Delegados de Polícia do Paraná (Adepol), em Curitiba. Durante o encontro, as policiais entregaram à primeira-dama cópia do anteprojeto de lei que protocolaram junto à governadoria do Estado - que visa à regulamentação da aposentadoria especial das mulheres policiais civis do Paraná -, solicitando seu apoio.
“Desde que me tornei oficialmente a primeira-dama tenho trabalhado em defesa dos direitos da mulher. As policiais civis têm o meu apoio no que se refere a esta solicitação, uma vez que este é um pedido justo, levando-se em consideração o trabalho realizado por elas”, comentou Regina.
Com o documento, as policiais de carreira pleiteiam a aposentadoria após 25 anos de contribuição trabalhista, da mesma forma como esta é concedida às policiais militares e demais categorias do funcionalismo público feminino do Estado, ao contrário dos 30 anos de serviço previstos pela legislação atual.
“Hoje, a mulher policial civil está numa situação de equivalência a dos homens da polícia, que se aposentam com 30 anos de contribuição. Buscamos o reconhecimento do nosso direito de nos aposentarmos cinco anos antes do que eles, assim como acontece com as aposentadorias da iniciativa privada, levando-se em conta nossas diferenças físicas e psicológicas”, disse a vice-presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Paraná (Sidepol) e delegada-chefe da 14ª Subdivisão de Polícia de Guarapuava, Maritza Maira Haisi.
A conselheira do Sidepol, Luciana de Novaes, explica que até o mês de setembro do ano de 2009 havia uma legislação estadual específica referente à aposentadoria das policiais civis, mas que esta foi considerada inconstitucional, uma vez que foi proposta pelo poder legislativo do Estado. “O que houve foi um vício de origem. Para que se torne legal, é necessário que a proposta de legislação seja encaminhada à Assembleia Legislativa pelo poder executivo. Por isso, fizemos esta solicitação ao governo do Estado”, diz.
Durante a reunião, a primeira-dama convidou as presentes para participarem da Escola de Governo a ser realizada na próxima terça-feira (22), para a qual, segundo ela, estão programadas a assinatura do Pacto da Não Violência e a apresentação do programa de microcrédito e de capacitação profissional destinados às mulheres. “Estaremos presentes no evento apoiando e prestigiando essas ações que tratam da questão da mulher no Paraná”, afirmou Maritza.
Participaram do encontro a delegada e diretora social da Adepol, Ana Paula Cunha Carvalho, a delegada e diretora jurídica da associação, Deisi Teresinha Dorigo Barão, e a diretora de comunicação social da Sidepol, Nilcéia Ferraro da Silva, entre as demais delegadas, investigadoras, escrivãs e papiloscopistas de carreira da Polícia Civil do Estado.

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