A primeira-dama do Paraná, Regina Pessuti, recebeu na noite de sábado (4), no Palácio das Araucárias, em Curitiba, as participantes da 22ª Convenção Nacional da Federação das Associações de Mulheres de Negócios e Profissionais do Brasil (Confam 2010). O evento reúne representantes de vários estados brasileiros e tem a presença da presidente internacional da BPW, Liz Benham, e da representante para América Latina e Caribe, Yasmin Darwich. As reuniões prosseguem até terça-feira (7), no Hotel Bourbon.
Regina Pessuti fez uma rápida apresentação dos programas do Governo do Paraná que dão prioridade às mulheres, como a reativação do Conselho da Mulher, que ficou desarticulado nos últimos oito anos, e a criação da Secretaria da Mulher, cuja mensagem tramita na Assembléia Legislativa e que permitirá ao estado ter delegacias especializadas e casas de apoio à mulher. “Temos que ver estas situações sob a ótica feminina. Só assim é possível acertar as políticas voltadas para o crescimento social, pessoal, econômico e político das mulheres”, afirmou.
Outra ação do Governo do Paraná, através da Secretaria do Trabalho, será a criação de linhas de crédito específicas para mulheres que fizeram algum curso, mas que não têm recursos financeiros para se equipar e entrar no mercado de trabalho. “Às vezes elas fazem um curso de doceira, por exemplo, mas não podem comprar nem uma batedeira. Vamos facilitar o microcrédito para elas”, afirmou. Os valores financiados serão entre R$500,00 e R$10 mil.
Outro projeto da Secretaria de Trabalho é “Mulher na Construção Civil”, que está em licitação, e deverá começar ainda em 2010. O curso irá preparar as mulheres para determinadas etapas de acabamento de uma obra como a colocação de azulejos, pintura, colocação de forro ou forração.
Um último ponto apresentado por ela foi o “Pacto pela não-violência”, cuja minuta já foi aprovada em Brasília e deverá ser assinada pelo governador Orlando Pessuti ainda neste mês.
NÚMEROS - Na abertura da Convenção, os números apresentados pela presidente da BPW Brasil (Business Professional Women), Arlete Zago, mostraram a importância da presença feminina na sociedade e na economia do país. As mulheres totalizam 89 milhões da população brasileira, o que corresponde a 51,3%. Elas estão à frente de 5 milhões de empreendimentos comerciais e de serviços, e em ano político são decisivas porque representam 51% do eleitorado brasileiro.
Mesmo sendo uma parcela importante da força de trabalho e da população, ainda são muitos os desafios: baixa escolaridade, violência doméstica, abuso sexual, falta de qualificação profissional, maternidade como impedimento de avanço profissional. “Cabe a nós trabalharmos para superar as dificuldades de outras mulheres. Temos condições, voz e o dever de lutar por um país mais justo para as gerações que nos sucedem”, disse Arlete Zago.
A presidente da BPW Internacional, Liz Benham, afirmou que o Brasil tem um papel de destaque na federação por ter um caráter altamente empreendedor. “As mulheres brasileiras são exemplos de como superar dificuldades. Os outros países admiram a sagacidade das brasileiras. E já é tempo de acabarmos com as desigualdades social, política e econômica onde quer que existam”, afirma Liz Benham, que integra o movimento mundial pela igualdade salarial entre homens e mulheres. “Esta desigualdade não existe apenas em países do terceiro mundo ou em desenvolvimento. Na Suíça, por exemplo, as mulheres recebem salários 19,3% menores que os homens. E isso não ocorre porque são menos qualificadas e sim porque são mulheres”.
A mesma atenção é compartilhada pela coordenadora regional para América Latina e Caribe, Yasmin Darwich. “Falta muito para deixar meninos e meninas com os mesmos direitos. Não se pode permitir que ainda hoje ocorra repressão, insegurança e injustiça. Estamos reunidas em Curitiba para trabalhar pelo fim destas mazelas que afetam mulheres em todos os países”.
COMENDA – Na cerimônia de abertura, a empresária Maria Cecília de Leão Rosenmann, fundadora da BPW Paraná e ex-presidente da BPW Brasil, recebeu a Comenda Lena Madesin Philips, por seu trabalho na estruturação social em hospitais, creches e entidades assistenciais, além de ser responsável pela expansão das associações de mulheres em vários estados brasileiros. “Este reconhecimento não é só meu, é resultado do processo associativo das pessoas que me acompanharam. É preciso unir forças para se alcançar as reais qualidades das pessoas”.
A comenda é a maior honraria concedida pela instituição e leva o nome da fundadora, Lena Madesin Philips, uma advogada americana que, em 1930, inconformada com a situação das mulheres no mundo, fundou em Genebra (Suíça) a Business Professional Women.
A presidente da BPW Curitiba, Maria Inês Borges da Silveira, disse que a Confam 2010 é um espaço para as mulheres e privilegia a participação e a inclusão de debates de idéias. “Oferecemos condições para o planejamento da rede, estimulando a integração e trocas entre as participantes. Será um evento objetivo com foco no crescimento profissional da mulher”.
Estão participando do evento delegações do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Ceará, Pará e Brasília.
A Confam 2010 está focada no empreendedorismo feminino e tem o patrocínio do Sebrae Nacional e da Petrobras, e apoios da Fecomércio, Itaipu e Governo do Paraná.
Regina Pessuti fez uma rápida apresentação dos programas do Governo do Paraná que dão prioridade às mulheres, como a reativação do Conselho da Mulher, que ficou desarticulado nos últimos oito anos, e a criação da Secretaria da Mulher, cuja mensagem tramita na Assembléia Legislativa e que permitirá ao estado ter delegacias especializadas e casas de apoio à mulher. “Temos que ver estas situações sob a ótica feminina. Só assim é possível acertar as políticas voltadas para o crescimento social, pessoal, econômico e político das mulheres”, afirmou.
Outra ação do Governo do Paraná, através da Secretaria do Trabalho, será a criação de linhas de crédito específicas para mulheres que fizeram algum curso, mas que não têm recursos financeiros para se equipar e entrar no mercado de trabalho. “Às vezes elas fazem um curso de doceira, por exemplo, mas não podem comprar nem uma batedeira. Vamos facilitar o microcrédito para elas”, afirmou. Os valores financiados serão entre R$500,00 e R$10 mil.
Outro projeto da Secretaria de Trabalho é “Mulher na Construção Civil”, que está em licitação, e deverá começar ainda em 2010. O curso irá preparar as mulheres para determinadas etapas de acabamento de uma obra como a colocação de azulejos, pintura, colocação de forro ou forração.
Um último ponto apresentado por ela foi o “Pacto pela não-violência”, cuja minuta já foi aprovada em Brasília e deverá ser assinada pelo governador Orlando Pessuti ainda neste mês.
NÚMEROS - Na abertura da Convenção, os números apresentados pela presidente da BPW Brasil (Business Professional Women), Arlete Zago, mostraram a importância da presença feminina na sociedade e na economia do país. As mulheres totalizam 89 milhões da população brasileira, o que corresponde a 51,3%. Elas estão à frente de 5 milhões de empreendimentos comerciais e de serviços, e em ano político são decisivas porque representam 51% do eleitorado brasileiro.
Mesmo sendo uma parcela importante da força de trabalho e da população, ainda são muitos os desafios: baixa escolaridade, violência doméstica, abuso sexual, falta de qualificação profissional, maternidade como impedimento de avanço profissional. “Cabe a nós trabalharmos para superar as dificuldades de outras mulheres. Temos condições, voz e o dever de lutar por um país mais justo para as gerações que nos sucedem”, disse Arlete Zago.
A presidente da BPW Internacional, Liz Benham, afirmou que o Brasil tem um papel de destaque na federação por ter um caráter altamente empreendedor. “As mulheres brasileiras são exemplos de como superar dificuldades. Os outros países admiram a sagacidade das brasileiras. E já é tempo de acabarmos com as desigualdades social, política e econômica onde quer que existam”, afirma Liz Benham, que integra o movimento mundial pela igualdade salarial entre homens e mulheres. “Esta desigualdade não existe apenas em países do terceiro mundo ou em desenvolvimento. Na Suíça, por exemplo, as mulheres recebem salários 19,3% menores que os homens. E isso não ocorre porque são menos qualificadas e sim porque são mulheres”.
A mesma atenção é compartilhada pela coordenadora regional para América Latina e Caribe, Yasmin Darwich. “Falta muito para deixar meninos e meninas com os mesmos direitos. Não se pode permitir que ainda hoje ocorra repressão, insegurança e injustiça. Estamos reunidas em Curitiba para trabalhar pelo fim destas mazelas que afetam mulheres em todos os países”.
COMENDA – Na cerimônia de abertura, a empresária Maria Cecília de Leão Rosenmann, fundadora da BPW Paraná e ex-presidente da BPW Brasil, recebeu a Comenda Lena Madesin Philips, por seu trabalho na estruturação social em hospitais, creches e entidades assistenciais, além de ser responsável pela expansão das associações de mulheres em vários estados brasileiros. “Este reconhecimento não é só meu, é resultado do processo associativo das pessoas que me acompanharam. É preciso unir forças para se alcançar as reais qualidades das pessoas”.
A comenda é a maior honraria concedida pela instituição e leva o nome da fundadora, Lena Madesin Philips, uma advogada americana que, em 1930, inconformada com a situação das mulheres no mundo, fundou em Genebra (Suíça) a Business Professional Women.
A presidente da BPW Curitiba, Maria Inês Borges da Silveira, disse que a Confam 2010 é um espaço para as mulheres e privilegia a participação e a inclusão de debates de idéias. “Oferecemos condições para o planejamento da rede, estimulando a integração e trocas entre as participantes. Será um evento objetivo com foco no crescimento profissional da mulher”.
Estão participando do evento delegações do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Ceará, Pará e Brasília.
A Confam 2010 está focada no empreendedorismo feminino e tem o patrocínio do Sebrae Nacional e da Petrobras, e apoios da Fecomércio, Itaipu e Governo do Paraná.
