Região Sudoeste recebe mais 65 casas populares da Cohapar


O presidente da Companhia, Rafael Greca, comemorou a inauguração declarando que esta obra é resultado da união entre os governos federal e estadual, prefeitura e Caixa Econômica Federal
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07/11/2007 - 18:27
Editoria
Cohapar
A Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) entregou neste quarta-feira (7) 65 casas em Francisco Beltrão, no sudoeste do Estado, que recebeu investimentos de cerca de R$ 800 mil. O presidente da Companhia, Rafael Greca, comemorou a inauguração declarando que esta obra é resultado da união entre os governos federal e estadual, prefeitura e Caixa Econômica Federal. “Este conjunto que visitei ainda em obras logo no início da minha gestão é um exemplo da saudável parceria entre os poderes executivos nas esferas federal, estadual e municipal, e Caixa Econômica Federal. É um modelo para o Brasil, desenvolvido pelo governador Requião, e executado pela Cohapar”, enfatizou. De 2003 até hoje, o Governo do Estado já concluiu na região de Francisco Beltrão 2.146 unidades habitacionais, e outras 1.132 estão em obras, num total de R$ 21 milhões de investimentos para o setor habitacional, só na região. Para o prefeito da cidade, Vilmar Cordaço, a habitação deve ser vista como prioridade da administração pública. “A política habitacional vem avançando e melhorando nos últimos anos em todo Paraná, graças ao empenho do Governo do Estado, a visão do Governo Federal e nossa vontade de realizar”, destacou. Cordaço acrescentou que a prefeitura já adquiriu mais uma área para a construção de mais 150 moradias para a população de baixa renda. Segundo o superintendente regional Oeste/Sudoeste da Caixa Econômica Federal, Geraldo Luiz Machado de Oliveira, o banco faz a diferença na sociedade por ser um órgão do governo e para isso tem suas ações voltadas a promover a melhoria da qualidade de vida de sua população. “Esse programa habitacional que estamos participando é inédito no país. Aqui no Paraná essa parceria vem proporcionando avanços significativos no desenvolvimento econômico se social das pessoas. É um exemplo para o Brasil”, enfatiza. A gerente regional da Cohapar em Francisco Beltrão, Tânia Regina Bernardon, disse que essas moradias representam o esforço e a determinação do governador Roberto Requião em melhorar as condições de vida da população mais necessitada. “Há pouco mais de um ano, entregamos neste mesmo bairro outras 82 casas e hoje são mais 65. Isso só é possível graças à parceria com a prefeitura e a Caixa Econômica Federal, em favor de uma política habitacional voltada para a inclusão social”, ressaltou Tânia. Odoni Quintana, que representou o deputado estadual Caíto Quintana na cerimônia de entrega das chaves, frisou que a moradia está diretamente ligada à saúde. “Entendemos que quando se mora bem, se vive bem. Vemos nesse empreendimento um trabalho de resgate da dignidade humana com a melhoria das condições e qualidade de vida das pessoas”, concluiu. As novas unidades do conjunto Residencial Francisco Beltrão II são destinadas a famílias com renda de, preferencialmente, um salário-mínimo, pela modalidade caução. Parte desses recursos são subsidiados pelo Governo Federal e pela Governo do Paraná, por intermédio da Cohapar. O restante é dividido em 72 parcelas, que variam de R$ 38,00 a R$ 55,00 conforme a renda familiar. NOVOS MUTUÁRIOS – “Uma das coisas que mais tenho vontade de fazer na casa nova é sentar e tomar café na mesa. Foi a primeira coisa que comprei, a mesa com as cadeiras”, conta a dona-de-casa Jacira Gregório Santier. Ela, o marido, José Claudemir Pilar, e o filho de 2 anos, viviam no porão de uma casa de uma peça, sem lugar nem para uma mesa, pagando R$ 100,00 de aluguel. Vivendo de favor, o aposentado Balduino da Silva, de 50 anos, fala emocionado da alegria de ter sua casa. “Nunca tive uma casa, sempre vivi de favor, dependendo da bondade dos outros”, comemora. Onde estava morando, não tinha mais que dez metros quadrados de madeira remendada, sem forro e cheia de buracos. Não tinha geladeira e a cozinha era tão pequena que mal dava para se locomover. “Era uma vida de muita pressão, tinha até problema de saúde. Agora, nem acredito, consigo dormir bem e não tive mais com que me incomodar”, comemora.

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