A classe média também será beneficiada pela reforma tributária proposta pelo Governo do Paraná — que reduz para 12% a alíquota de ICMS dos produtos de consumo popular. A afirmação é do secretário de Estado da Fazenda, Heron Arzua, que contestou nesta quarta-feira (8) análises “superficiais e sem fundamento” de que as mudanças prejudicariam a classe média. O projeto do governo diminui o imposto de 95 mil itens e aumenta em apenas dois pontos percentuais o ICMS de apenas cinco itens. “Nesses 95 mil itens que terão imposto reduzido estão produtos bastante consumidos pela classe média, como eletrodomésticos, produtos de higiene, calçados e roupas”, explicou Arzua. “Dizer que a classe média não será beneficiada é tão disparatado quanto achar que ela não consome geladeira, sapato ou remédio”, atestaram técnicos da Fazenda. “De forma alguma o projeto vai penalizar a classe média. Uma análise dessas não corresponde à realidade, não existe isso de sobrecarregar a classe média. A classe média também será beneficiada, absolutamente, pois ela consome, e bem mais que as famílias mais pobres, os itens que terão o ICMS reduzido”, assinalou o secretário. Além disso, o acréscimo do ICMS em cinco itens — energia elétrica, comunicações, gasolina, bebidas e fumo e cigarros — é de apenas dois pontos percentuais. “Para os padrões de uma conta de luz ou de telefone de uma família de classe média, tal aumento não levará a impactos significativos, prejudiciais ao orçamento. Ademais, o aumento que houver se compensará pela diminuição do custo dos outros itens que terão redução”, acrescentou Arzua.