A formação da Rede Paranaense de Cerâmica deverá melhorar não só a qualidade da matéria-prima produzida no Estado como também de telhas, tijolos, porcelana e louças em geral. Com mais tecnologia e treinamento de mão-de-obra especializada, o setor se prepara para alcançar novos mercados nos próximos anos.
A rede integra o Programa Paranaense de Inovação, da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, e foi aprovada pelo Conselho Paranaense de Ciência e Tecnologia – CCT PR na atual administração. Entre outros objetivos da rede está a criação, no Paraná, e com recursos do Fundo Paraná (R$ 450 mil), do Centro de Tecnologia Cerâmica do Paraná – Cestec.
Ao todo, a Secretaria/Fundo Paraná está destinando R$ 1,1 milhão a projetos que envolvem pesquisa e desenvolvimento de tecnologia para o setor. Além do Cestec, estão em desenvolvimento os projetos “Qualificação e Certificação das Indústrias de Cerâmica Vermelha da Região Metropolitana de Curitiba – “Proceramica” e “Arranjo Produtivo Local – APL Louças de Campo Largo”.
A rede - Formada por representantes do governo estadual, universidades, prefeituras municipais e institutos de pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico que atuam na área, a rede também promoverá o desenvolvimento e a transferência de tecnologia, a qualificação de mão-de-obra especializada e a geração de novos empregos no Paraná.
Como coordenador e vice coordenador da rede foram eleitos Luciano C. de Loyola, da Mineropar, e Adilson Luiz Chinelatto, da Universidade Estadual de Ponta Grossa, respectivamente. A eleição aconteceu durante reunião de trabalho na Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. “A atuação em rede proporciona sinergia, economia de recursos e planejamento de longo prazo”, afirma o vice coordenador.
É esperado que o Paraná, que já presta, via Minerais do Paraná (Mineropar), assistência técnica à Venezuela na área da cerâmica vermelha (telhas e tijolos), possa agregar mais valor à matéria-prima, atualmente vendida em maior quantidade aos estados de São Paulo e Santa Catarina.
Atualmente, existem no Paraná cerca de 700 empresas atuando no ramo da cerâmica vermelha e cerca de 50 no ramo da cerâmica branca. “Vamos tentar implementar a melhor tecnologia nesse setor”, destaca o diretor da Associação Brasileira de Cerâmica, Egon Antonio Torres Berg.
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Quem participa da Rede Paranaense de Cerâmica
Universidade Federal do Paraná
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Universidade Estadual de Ponta Grossa
Fundação de Apoio a Educação, Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Cefet-PR
Prefeitura Municipal de Campo Largo
Minerais do Paraná S/A – Mineropar
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Senai
Centro de Cultura Italiana Paraná/Santa Catarina
Consórcio entre Regiões Italianas e os Estados do Brasil, CRISB.
Além dessas entidades, também poderão integrar a Rede Paranaense de Cerâmica as entidades públicas e privadas que venham contribuir para o desenvolvimento das ações propostas ou que desenvolvam atividades neste ramo de atuação.
Rede Paranaense de Cerâmica deverá unir empresas e universidades
Com mais tecnologia e treinamento de mão-de-obra especializada, o setor se prepara para alcançar novos mercados nos próximos anos
Publicação
14/08/2006 - 14:41
14/08/2006 - 14:41
Editoria