A Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior é uma das 13 consorciadas da Rede Comunitária de Ensino e Pesquisa (Redecomep) da região metropolitana Curitiba. Inaugurada nesta quarta-feira (30), no auditório do Setor de Ciências Aplicadas da Universidade Federal do Paraná, a rede é vinculada à Rede Nacional de Ensino e Pesquisa, uma iniciativa do Ministério da Ciência e Tecnologia, e executada com recursos da Financiadora de Estudos e Projetos. “Esta ação possibilitará que instituições envolvidas no projeto desenvolvam trabalhos em conjunto. O único custo que as instituições terão com a rede será o de manutenção, o que é um grande benefício devido ao baixo custo em relação ao tamanho da rede”, afirmou o presidente da Fundação Araucária, Tarcísio Trindade, que na ocasião representou o Governo do Estado. O objetivo da rede é equipar as instituições de ensino e pesquisa públicas e privadas do país, com conexão à internet de alta velocidade, de modo que estas contem com equipamentos modernos para transmissão de imagens em alta resolução, videoconferência, telefonia por IP, acesso a bibliotecas digitais, entre outros. De acordo com diretor geral da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RPN) Nelson Simões, Curitiba é a 14ª Rede inaugurada e ainda faltam outras 13 de um total 27 redes, que serão inauguradas em todo o Brasil, até a metade de 2010. Simões afirma que os resultados têm sido positivos porque em várias cidades este tipo de iniciativa colocou pela primeira vez algumas instituições em contato com projetos de outras instituições do Brasil e no exterior. “Lançamos a infraestrutura para pesquisa, educação e cultura, que permitirá ao Brasil, nos próximos 20 anos, se equiparar às grandes nações que investem pesado, com a visão de que ciência e tecnologia é o caminho para o desenvolvimento. Isso permitirá a comunicação das instituições de Curitiba com outras 600 instituições do Brasil e de outras universidades, centros de pesquisa e empresas”, afirmou Simões. O diretor do Comitê Gestor da Rede Comunitária de Ensino e Pesquisa da Região metropolitana de Curitiba, Marcos Sunyê, disse que a rede permite ter uma série de iniciativas de ciência e tecnologia. “Serão 110 quilômetros de fibra ótica interligando várias unidades do governo estadual, prefeitura e instituições de pesquisa. Projetos de telemedicina e de ensino à distância, por exemplo, farão uso da rede. Outra vantagem é compartilhar bibliotecas digitais, distribuindo a cultura digital para a comunidade”.