Recém-formados do Universidade sem Fronteiras se reúnem para mostrar projetos

A secretária Lygia Pupatto esteve no encontro e disse que está feliz com os resultados já obtidos. “Estamos fazendo uma revolução silenciosa, resgatando culturas tradicionais, escolas públicas, entre outros setores”
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01/04/2009 - 15:50
Os bolsistas recém-formados da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), do projeto Universidade Sem Fronteiras, se reuniram quinta-feira (26), no Campus de Foz do Iguaçu, com a secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), Lygia Pupatto. A Secretária falou sobre diversos projetos do Programa e abordou questões importantes para os recém-formados, como respeito e compromisso. “|Devemos ter respeito por qualquer pessoa que abordarmos. Vocês vão aprender muito e ensinar muito também. Mais de 80% dos proprietários rurais do Paraná são pequenos agricultores, que não têm acesso à tecnologia e à informação. Eles podem ser assessorados também”, disse. Na ocasião, mais de 40 egressos dos cinco Campi da Unioeste - Cascavel, Foz do Iguaçu, Toledo, Francisco Beltrão e Marechal Cândido Rondon - participaram e puderam falar sobre seus projetos. Para a bolsista Priscilla de Paula Cordeiro, de Cascavel, o Programa é importante porque permite sair da sala de aula e desenvolver atividades com a sociedade. “Colocamos a prática na teoria e os resultados são objetivos na sociedade”. Ela desenvolve o projeto Saberes e Valores Rurais dos Jovens do MPA e MST, do Território da Cidadania de Cantuquiriguaçú. Os profissionais recém-formados nas mais diversas áreas, entre elas Economia, Letras, Administração, Informática, Ciências Biológicas, Matemática, Zootecnia, Direito, Serviço Social, Secretariado Executivo, Engenharia Química e Engenharia de Pesca, poderão auxiliar a comunidade com projetos variados. A agrônoma Karine Zachow, de Marechal Cândido Rondon, desenvolve o projeto Rede Oeste Sementes Crioulas e Agricologia e diz que trabalhar com a comunidade tem sido gratificante. “Eles respeitam muito a gente como profissional. Além disso, aprendemos questões que não são discutidas em sala de aula”. Já para a bióloga de Foz do Iguaçu Larissa Mendes Cruz, que realiza o projeto intitulado Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, o Universidade Sem Fronteiras é um projeto de oportunidades. “São ações que muitas instituições não fazem. Esta é uma forma de tentar mudar a situação do Estado e fazer a diferença”. A secretária Lygia disse ainda que está feliz com os resultados já obtidos. “Estamos fazendo uma revolução silenciosa, resgatando culturas tradicionais, escolas públicas, entre outros setores”. O evento contou com a presença de um dos representantes da Seti Aldi Feiden, do coordenador de Assuntos Institucionais e Projetos Especiais da Seti Edemir Maciel, do Pró-Reitor da Unioeste Wilson Zonin, da diretora geral do Campus de Foz do Iguaçu Renata Camacho Bezerra, diretor geral do Campus de Francisco Beltrão José Maria Ramos e do diretor geral do Campus de Marechal Cândido Rondon Davi Felix Schreiner. Nos próximos meses os bolsistas do Universidade Sem Fronteiras e de todas as universidades do Estado terão um encontro em Campo Mourão para troca de experiências.