Reajustes aos professores reafirmam compromissos do Governo do Estado com as carreiras do magistério

Os professores da educação básica e os das faculdades e universidades estaduais são os dois quadros do funcionalismo a receber dois aumentos salariais nos últimos três anos
Publicação
06/07/2007 - 18:10
Editoria
Com o reajuste aos docentes do ensino superior, autorizado nesta semana pelo governador Roberto Requião para ser pago ainda em julho, o Governo do Paraná confirma o tratamento prioritário que tem dado à recomposição da remuneração das carreiras do magistério. Os professores da educação básica e os das faculdades e universidades estaduais se tornam os dois quadros do funcionalismo a receberem dois aumentos salariais nos últimos três anos. “A implantação dos reajustes neste ano, primeiro para os professores da educação básica e agora para os do ensino superior, confirma a preocupação primordial com o magistério”, ressalta a secretária de Estado da Administração e da Previdência, Maria Marta Renner Weber Lunardon. “Estamos acompanhando com rigor, atentamente, o desempenho financeiro, a execução orçamentária, para que o Estado possa ir implantando os reajustes de 2007 às demais carreiras do funcionalismo”, acrescenta. Índices - O aumento salarial ao funcionalismo foi instituído pela lei 15.512/2007, sancionada em maio pelo governador Requião. Já naquele mês, os professores efetivos do ciclo básico foram os primeiros a receber o aumento de 17,04%. Em junho, o mesmo índice foi aplicado aos vencimentos do professores temporários (os chamados “PSS” – Processo Seletivo Simplificado). Em 2004, o magistério da educação básica havia obtido reajuste de 33% em média, em decorrência do plano de carreiras implementado pela atual gestão. Neste mês, são os professores efetivos das seis universidades e sete faculdades públicas estaduais que terão correção de 6,57% nos vencimentos. O índice corresponde à inflação de 2005 a 2006 – há menos de dois anos, em setembro de 2005, o magistério do ensino superior teve sua carreira reestruturada, o que representou melhora na remuneração de 18,6%, em média.