O governador Roberto Requião autorizou reajuste de 5% aos 145 mil funcionários da ativa, aposentados e pensionistas. No mês passado, a recomposição já havia sido aplicada a cerca de 90 mil professores da educação básica, entre ativos, aposentados e pensionistas.O depósito é feito no último dia útil que, em junho, será no dia 30. Ao todo, o reajuste salarial do funcionalismo significará um acréscimo de R$ 26,2 milhões por mês, na folha de pagamento do Poder Executivo. A gestão responsável das finanças do Estado, resultado de um trabalho minucioso e competente das secretarias da área econômica, permite que o governo siga o compromisso de investir na valorização do servidor público, sobretudo recuperando sua remuneração. “A eficiência dos auditores fiscais e do corpo técnico da Secretaria da Fazenda permitiu implementarmos o aumento antecipadamente ao que era previsto”, ressalta o secretário da Fazenda, Heron Arzua. A perspectiva inicial, observa o secretário, era o pagamento do magistério em maio – como de fato ocorreu – e o das demais categorias até setembro, tal como se deu com o reajuste em 2007. REVISÃO ANUAL - O reajuste que está sendo aplicado se trata da revisão anual dos salários do funcionalismo, instituída pelo governo por meio de lei (de número 15.512/2007). Com a instituição dessa lei, anualmente, tendo como referência o 1º de maio, o governo obrigatoriamente passa a corrigir os salários pela inflação acumulada nos 12 meses anteriores. Os 5% deste ano correspondem ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) entre maio de 2007 e abril de 2008. A revisão anual é aplicada de forma linear, ou seja, utilizando-se o mesmo índice para todas as categorias. A adoção do reajuste linear passou a ser possível depois que, de 2003 para cá, o governo fez revisões nas estruturas das carreiras, reformulações necessárias às correções de distorções existentes entre os mais diversos quadros e dentro dos próprios quadros.