Ranking põe Ferroeste entre as empresas líderes do Sul do Brasil


A Ferroeste, única operadora ferroviária pública do Brasil, foi classificada como a empresa de menor endividamento entre as 100 maiores do Estado do Paraná
Publicação
23/09/2008 - 16:05
Editoria
A Revista Amanhã e a Pricewaterhouse Coopers, que há 18 anos realizam o ranking das “Grandes & Líderes – As 500 Maiores do Sul”, vão premiar na noite desta terça-feira (23) as companhias que se destacaram na edição de 2008. O evento de premiação começa às 19h, na sede da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep). A Ferroeste, única operadora ferroviária pública do Brasil, foi classificada como a empresa de menor endividamento entre as 100 maiores do Estado do Paraná. Isto significa que a companhia conseguiu atingir grande desempenho, sem comprometimento de seus recursos, com pequena participação de terceiros no ativo total, apontando grande potencial para receber investimentos privados. Além disto, a Ferroeste ficou em 70º lugar entre as 100 maiores do Paraná, tendo como base o VGP (Valor Ponderado de Grandeza), que considera componentes específicos do balanço patrimonial. O estudo revelou também que companhia é a segunda maior empresa de transporte e logística do Paraná e a terceira maior da região Sul. A Revista Amanhã destacou em sua edição que a ferrovia paranaense atingiu recordes de produção nos últimos meses, movimentando 863,9 toneladas de janeiro a junho deste ano, representando um aumento de 31,15% em relação ao mesmo período em 2006, quando estava sob controle privado. A empresa prevê movimentar, em 2008, 2 milhões de toneladas, aumento de 40% sobre 2006. De acordo com Samuel Gomes, presidente da Ferroeste, os dados apurados demonstram o grande potencial da empresa para receber investimentos públicos e privados, não só pela saúde financeira da companhia, mas também por ser uma das maiores empresas do Sul do Brasil no setor de logística e transporte e que apresenta fortes perspectivas de crescimento. BID - O último estudo do Banco Intermericano de Desenvolvimento (BID) revela que redução no custo do transporte gera maiores efeitos positivos sobre as exportações do Brasil do que redução das tarifas de importação, nos países com os quais mantemos relações comerciais, explicou Samuel Gomes. “Com 10% de diminuição nos custos de transporte, teríamos 43% de aumento nas exportações para os EUA e de 39% para os países da América do Sul, enquanto que 10% de redução nas tarifas de importação gerariam apenas 1,9% e 6,3%, respectivamente, de acréscimo nas exportações”, acrescenta. Com base nestes dados, Samuel ressalta que a operação pública da Ferroeste, com tarifas baixas, e a construção dos novos ramais projetados são uma forma de impulsionar as exportações e o desenvolvimento econômico e social das regiões do Paraná, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina, abrangidas pela ferrovia. Fortalecendo também o Porto de Paranaguá.

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