Queda no índice pobreza refletirá na segurança, prevê Governo

O secretário Padre Roque classificou esta como uma das mais auspiciosas notícias dos últimos tempos dentro da política nacional
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30/11/2005 - 15:18
Editoria
O secretário do Trabalho, Emprego e Promoção Social, padre Roque Zimmermann, comentou nesta terça-feira (29) que os resultados da pesquisa da Fundação Getúlio Vargas, apontando a diminuição da desigualdade social entre os brasileiros, não se limitará apenas aos números já divulgados. Ele prevê que proximamente teremos reflexos ainda mais positivos na área de segurança pública e nos quadros assustadores que hoje são apresentados de crimes, homicídios, prostituição e trabalho infantil, entre outros. “Quando as pessoas começam a melhorar seus padrões de vida deixam de enveredar para ações desesperadas em busca da sobrevivência”, argumentou ele. O secretário classificou esta como uma das mais auspiciosas notícias dos últimos tempos dentro da política nacional. “É a evidência estatística de que os programas sociais do governo Lula comprovam sua eficiência. Tivemos um índice de mais 8% de queda da miséria e da pobreza no Brasil. No Paraná também refletimos esses números”, destacou. Ele atribui os bons resultados aos programas como o Bolsa-Família, Compra Direta, Hortas e Cozinhas Comunitárias e ao Economia Solidária, entre outros do governo federal, que interagem no Paraná com os programas do governo Roberto Requião contribuindo para a redução dos índices de pobreza. Citou como exemplo o Leite das Crianças, o Luz Fraterna e a Tarifa Social da Água, que favorecem as pessoas de baixa renda e dão melhor padrão de vida ao povo. Padre Roque destacou ainda que “a economia nacional, com o seu crescimento, mesmo aquém das pretensões do governo, tem a sua parcela de responsabilidade nestes índices”. Os números da Fundação Getúlio Vargas revelam que no ano passado 25,08% da população brasileira estava abaixo da linha de pobreza, ou ganhando menos de R$ 115 por mês. Em 2003 esses números eram de 27,26% dos brasileiros. Ao ritmo em que estão diminuindo as estatísticas de pobreza do povo, será possível ao Brasil cumprir as metas do milênio, que são reduzir à metade o número de carentes em 25 anos, ou até 2015. “É importante enfatizar que a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio se baseia na estatística dos três últimos anos, período em que houve um aumento real do padrão de vida dos brasileiros, incluindo itens como trabalho, aluguéis, programas sociais e outros que fazem parte do rendimento da família”, disse padre Roque.