A coordenadora de Ação Social do Provopar, Iva Sandra Morais, recebeu nesta segunda-feira (20), na sede da instituição, em Curitiba, a presidente do Provopar e da Apae (Associação de Pais e Amigos do Excepcional) de Anahy, Maria de Fátima Bósi, que tem dado prioridade ao atendimento às crianças, adolescentes e jovens daquele município do Oeste do Paraná. “Estamos aqui para pedir o apoio do Provopar estadual”, disse Maria de Fátima Bósi, ao mostrar para Iva Sandra as bolsas produzidas pelos alunos da Oficina de Convivência e Educação pelo Trabalho e inscritas no Peti – Programa de Erradicação do Trabalho Infantil. “Estamos pedindo que o Provopar coloque os nossos produtos para a venda em suas lojas, para que possamos manter esses programas que são de suma importância para o nosso município”, acrescentou. Em nome da presidente do Provopar, Lucia Arruda, a coordenadora de Ação Social disse que os trabalhos manuais e as peças de artesanato produzidas em Anahy estarão a disposição do público nas lojas da instituição (rua Cruz Machado, 64) e no Aeroporto Internacional Afonso Pena. Sandra elogiou a qualidade das bolas feitas com fibras de bananeiras e garrafas descartáveis de refrigerantes. Segundo Maria de Fátima Bósi, o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil conta com 170 crianças e adolescentes, enquanto que 93 meninas freqüentam a Oficina de Convivência e Educação pelo Trabalho. “No contra turno escolar, elas recebem refeições, participam de atividades culturais, esportivas e recreativas, aulas de informática e música, reforço escolar, noções de higiene e comportamento, além de trabalharem na confecção de artesanato e trabalhos manuais”, disse. Ela revelou que as ações sociais implantadas pelo prefeito Valdemar José Bósi têm por objetivos tirar os menores da rua, combater o trabalho e a prostituição infantil, priorizando “a volta desses menores à escola, proporcionando a cada um deles o resgate do vinculo familiar e desenvolvendo a auto-estima, para que assim possam ser inseridos no mercado de trabalho de forma digna”. Diante disso, Maria de Fátima destaca a importância do apoio do Provopar estadual não só na colocação dos produtos confeccionados na oficina de convivência, mas com a doação de uma masseira e um forno industrial para a padaria da oficina de convivência. “Além de alimentar nossas crianças, o equipamento será usado na realização de cursos de iniciação profissional e geração de emprego e renda para as mães dos menores”, concluiu. Já a Apae conta com 32 crianças, que além dos estudos se dedicam a confecção de cestos de roupas, porta-revistas, porta-jóias e outros objetos, tendo como matéria-prima jornais e revistas velhas.