O Provopar pretende priorizar os projetos de geração de emprego e renda, acabando gradativamente com o assistencialismo e assim resgatar a dignidade da população mais carente do Paraná. A proposta vem sendo apresentada e defendida pela presidente do Provopar-PR, Lúcia Arruda, nos seminários e encontros regionais de primeiras-damas e voluntárias nas principais cidades do Estado.
Ela entende que a política assistencialista só atende as necessidades primárias das pessoas, deixando-as sempre na dependência do Estado ou de alguma instituição. “Estamos preocupados em oferecer ferramentas que proporcionem a geração de renda para as famílias carentes e já estamos colhendo os primeiros frutos deste trabalho”, contou Lúcia.
O programa “Arte Nossa” é um exemplo bem sucedido desta nova mentalidade de trabalho. “Cada cidadão pode, através do artesanato ou arte popular, criar o seu próprio emprego. Estamos trabalhando esta idéia no coletivo, incentivando a criação de cooperativas de artesãos, porque entendemos que, enquanto dependerem de doações, as famílias se acomodam e não conseguem melhorar a qualidade de vida”, argumentou a presidente do Provopar.
Resultados - O resultado positivo deste trabalho já pode ser sentido entre as mulheres indígenas. Elas passaram a trocar peças de artesanato por alimentação com o Provopar, que através de suas lojas, mostras e exposições, divulga a arte do povo indígena do Paraná. “Isso tem estimulado e valorizado o artesanato indígena e, ao mesmo tempo, impedido que os índios saiam de suas comunidades para vender ou mesmo trocar as peças de artesanato por bebidas alcoólicas”, salientou Lúcia.
Para expor essa nova proposta as primeiras-damas e voluntárias, a presidente do Provopar já esteve em dois seminários. O primeiro foi realizado em Curitiba e o segundo em Cascavel. Agora, o tema será apresentado em Maringá, no dia 27 de junho. Mas cidades como Londrina, Foz do Iguaçu, Ponta Grossa, Guarapuava, Cornélio Procópio, entre outras, também estão no roteiro de Lucia Arruda.