O Provopar Ação Social está propondo a implantação de curadorias, a nível federal e estadual, para preservar a memória do artesanato brasileiro, que ao longo dos anos por falta de acervo e de um amplo banco de dados vem se perdendo. A proposta será apresentada nesta quarta-feira (7), em Brasília, no conjunto cultural Caixa, durante a instalação do Fórum do Artesanato Brasileiro. O coordenador de artesanato Iramar Diório Hermógenes, que participa do evento na condição de representante de Lucia Arruda, presidente do Provopar, disse que a falta de memória das ações, conceitos e outras informações básicas tem causado enorme prejuízo ao artesanato brasileiro. “Daí a importância de se criar essas curadorias, como já propôs o Provopar em encontros anteriores dos coordenadores estaduais”, acrescentou. O Programa do Artesanato Brasileiro, coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, tem como objetivo fortalecer o segmento artesanal, incentivar a organização do setor, promover a geração de trabalho e renda, além de proporcionar sustentabilidade para as comunidades envolvidas nos núcleos produtivos do artesanato. “Assim, é importante e torna-se necessária a criação de um espaço permanente de discussão acerca das prioridades e estratégias de ação dos diversos órgãos do governo e do setor produtivo”, disse Iramar, ao comentar sobre a importância do Fórum do Artesanato Brasileiro, a ser instalado em Brasília. Segundo ele, será feita a divulgação do documento de instalação do referido fórum em conjunto com as 27 coordenações estaduais. “Além disso, serão assinados termos de cooperação entre o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e outros órgãos do governo, com o intuito de fortalecer a produção artesanal e, com isso, “consolidar uma política voltada ao setor”.