A diretora administrativa do Programa de Voluntariado Paranaense (Provopar), Lúcia Requião, esteve com a prefeita de Rio Branco do Sul, Joana Faria Elias, nesta quinta-feira (13), para levantar as necessidades de ação social da cidade. Após a conclusão de um relatório, o Provopar, em parceria com o Instituto de Ação Social do Paraná (Iasp), vai estudar meios de colaborar com o município no saneamento dos problemas.
“Nosso objetivo não é apenas dar comida. Nós queremos trabalhar em conjunto com a prefeitura de Rio Branco do Sul”, disse Lúcia. Durante o encontro, foi discutida a possibilidade da instalação de uma cooperativa na cidade. Lúcia afirmou que é uma alternativa viável para colaborar com a comunidade. “O Provopar entra com a estrutura e a prefeitura faz o levantamento de custos e viabilidade de mercado dos produtos que serão fabricados”, explicou Lúcia Requião.
O objetivo não é construir novos prédios, mas manter e terminar o que já existe. Lúcia argumenta que construir novas creches, escolas e abrigos é fácil, “o difícil é manter”. Segundo a promotora de justiça de Rio Branco do Sul, Cynthia Maria de Almeida, a cidade é muito carente de políticas públicas na área da infância e juventude. “A estrutura precisa ser melhorada e ampliada.” A promotora também vai colaborar na conclusão do relatório.
O estudo ainda não tem data prevista para ser concluído. A secretária de Ação Social do município, Terezinha Natalina de Almeida, disse que a prefeitura está tentando retomar projetos que já existem e elaborar novos de acordo com a necessidade. “Na área de menor infrator não temos nada a oferecer. Precisamos também trabalhar em programas de desabrigamento, que atingem adolescentes que já completaram a idade máxima de permanência em abrigos e não têm para onde ir”.
O diretor técnico do Iasp, Nivaldo Vieira, ressaltou que o foco desta gestão é trabalhar com pessoas em risco, diferente de outros governos que abrangia somente crianças. “Para sabermos dos problemas, as faixas etárias mais atingidas e os locais precisamos do relatório. Só assim poderemos tomar alguma providência”, conclui Vieira.