Geração de emprego e renda é o tema principal da reunião que acontece nesta sexta-feira (01), a partir das 14 horas, em Jacarezinho, entre técnicos e diretores do Provopar Ação Social e prefeitos e primeiras-damas da Amunorpi – Associação dos Municípios do Norte Pioneiro. Esta é a oitava de uma série de reuniões que Lucia Arruda, presidente do Provopar, pretende participar este ano, para expor a nova metodologia de trabalho da entidade, que aos poucos está trocando a prática do assistencialismo por ações que venham a promover a inclusão social de todos os paranaenses.
“O assistencialismo só atende as necessidades primárias das pessoas, deixando-as dependentes do Estado. Ele cria um ciclo vicioso e improdutivo. A nossa preocupação é em oferecer ferramentas que proporcionem a geração de renda, melhorando a qualidade de vida e ao mesmo tempo valorizando as pessoas com baixo índice de desenvolvimento humano”, disse Lucia.
Segundo ela, o assistencialismo só será feito em casos emergenciais, como ocorre agora com o desenvolvimento da Campanha do Agasalho. “No mais, todas as nossas atividades e programas estão voltados para o resgate da dignidade da população mais carente do Paraná, porque acreditamos que cada cidadão pode, através do artesanato ou arte popular, criar seu próprio emprego”, acrescentou.
Lucia Arruda acredita que as primeiras-damas terão papel importante na implantação dessa nova metodologia de trabalho. “E este é o motivo principal dessas reuniões regionais, porque podemos através delas promover a troca de experiências e estabelecer as diretrizes básicas para uma política de geração de renda e inclusão social. As primeiras-damas podem contribuir e muito para o desenvolvimento social do município que representam”, afirmou.
“Bairro que faz” - O Provopar está pronto para apoiar projetos simples, mas eficazes na geração de renda, como é o caso do programa “Bairro que faz”, que está levando a máquina de tear para a população de baixa renda de Jacarezinho.
O programa teve início em janeiro deste ano, com a implantação de seis centros de artesanatos nos bairros da cidade, onde as pessoas aprendem a arte de tecelagem com o uso de fibras de taboa e bananeira. Os produtos já estão no mercado, com as marcas “Com fibra” e “Raízes do Paraná”, e vem apresentando alta receptividade. Mais de 400 pessoas foram capacitadas pelo programa, que pretende alcançar outras 500 até o final do ano.