Provopar libera recursos para a implantação de projeto-piloto em Castro

A horta comunitária, que fica no Parque de Exposições Dario Macedo, começa a mudar a vida de cinco famílias
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10/04/2006 - 15:46
Editoria
A presidente do Provopar Ação Social, Lucia Arruda, vem liberando recursos para a implantação do projeto-piloto de hortas comunitárias em Castro, na região dos Campos Gerais. Ao todo, serão liberados R$ 14.244,00 para a compra de ferramentas, sementes, pulverizadores, bicicletas para transporte dos trabalhadores, reforma da estufa e cesta básica para a manutenção das cinco famílias responsáveis pela horta até que esta comece a render o sustento necessário. Segundo a primeira-dama e presidente do Provopar municipal, Michelle Nocera Fadel, responsável pelo projeto, a horta comunitária que fica numa área dentro do Parque de Exposições Dario Macedo, onde acontece todos os anos a Agroleite, já começa a render os primeiros frutos. “No primeiro mês, nossa renda foi de R$ 50,00. Na primeira semana do segundo mês, já arrecadamos R$ 30,00. Acredito que, com o apoio dos comerciantes de nosso município, logo seremos auto-suficientes”, destacou. Para Michelle Fadel, o apoio do Provopar estadual foi importante para a implantação do projeto-piloto, que “vai mudar a vida de cinco famílias de nosso município, além de fornecer alimento saudável para a população”, disse. Ela acredita que logo será possível admitir outras famílias e até mesmo ampliar o projeto. “Embora a merenda escolar seja terceirizada em Castro, existe a possibilidade da produção da horta comunitária vir a reforçar a alimentação de nossas crianças. Mas para isso precisamos produzir muito mais”. Além da cesta básica e participação nos lucros da horta comunitária, os trabalhadores recebem assistência médica e odontológica através da Prefeitura, que é responsável ainda pelo empréstimo de um técnico agrícola para acompanhar o projeto. A locomoção para o trabalho é feita em bicicletas compradas com recursos doados pelo Provopar estadual. A produção é vendida no comércio local. “E a aceitação é incrível. Só não vendemos mais porque a produção ainda é pequena”, conclui Michelle Fadel.

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