Provopar lança concurso para premiar projetos sociais no Norte do Paraná


A instituição dará preferência aos projetos de geração de emprego e renda também de municípios do Norte Pioneiro
Publicação
13/12/2006 - 12:33
Editoria
A presidente do Provopar Ação Social, Lucia Arruda, lançou, nesta terça-feira (12), concurso para premiar os melhores trabalhos sociais da região Norte do Paraná. “Os municípios poderão participar individualmente ou mesmo em grupos, como é o caso da cooperativa de crochê em barbante que envolve os municípios de Cambira, Borrazópolis e Ariranha do Ivaí”, informou. O anúncio do concurso foi feito durante encontro de primeiras-damas, em Curitiba. A presidente do Provopar adiantou que largam na frente no concurso os projetos de geração de emprego e renda, e que levem em conta a matéria-prima regional e envolvam pelo menos 50 pessoas em cada município. O encontro contou com a presença de João José Arruda Júnior, superintendente de Relações com a Comunidade da Cohapar, da voluntária Maria Olívia Samek, esposa do presidente da Itaipu Binacional, Jorge Samek, além dos prefeitos Cristóvam Andraus Júnior, de Wenceslau Braz, Julio Bittencourt, de Nova Santa Bárbara, e Efraim Bueno de Moraes, de Quatiguá e presidente da Amunorpi (Associação dos Municípios do Norte Pioneiro). O prefeito de Wenceslau Braz, disse que pretende inscrever no concurso o programa Mercearia Comunitária, através do qual pessoas carentes recebem, em vez de cesta básica, vales para gastar naquilo que desejam comprar. O projeto, segundo ele, já conta com o apoio do Provopar. Cooperativas de produção – Desde 2005, o Provopar vem investindo nas cooperativas de produção nas regiões da Amunorpi e Amunop (Associação dos Municípios do Norte do Paraná). Em Joaquim Távora, a primeira-dama Clarice Anis Moreira conta que a cooperativa foi a saída encontrada pelo município para abrir oportunidades de emprego para as donas de casa. “Temos muitas mães carentes. Tivemos a idéia de desenvolver um projeto com o apoio do Provopar para a confecção de malhas. Conseguimos firmar parceria com uma industria de malhas, que formou um núcleo em nossa cooperativa de produção. E hoje, as cooperadas já conseguem receber salários”, disse. O projeto conta com o apoio da prefeitura, que paga o aluguel do barracão da cooperativa. Agora, com dinheiro em caixa, as cooperadas pensam em comprar novas máquinas e, assim, aumentar o número de mulheres envolvidas no projeto. Fátima Santos, primeira-dama de Ibaiti, onde o Provopar ajudou a montar uma cooperativa de confecção, disse que o trabalho aumentou a auto-estima e o amor próprio das 12 donas de casa. “Não falta trabalho para as cooperadas. Além do mais, estamos partindo para a formação de um grupo para trabalhar com 12 teares doados pelo Provopar. A idéia é aproveitar a fibra da bananeira. Já existem 13 mulheres interessadas nessa nova atividade”, acrescentou. Segundo ela, as mulheres que vão trabalhar com os teares estão sendo treinadas em Jacarezinho, através do programa Bairro que Faz, que também conta com o apoio do Provopar estadual. “O nosso plano é de envolver também os adolescentes e jovens com os teares”, concluiu.

GALERIA DE IMAGENS