A presidente do Povopar Ação Social, Lúcia Arruda, entregou certificados de conclusão do Curso de Temperos, Compotas e Geléias para 21 internas da Penitenciária Feminina do Paraná, em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba.
“A sociedade não recebe bem a presa que não tem profissão. Mas aquelas com habilitação profissional têm mais chance de uma colocação profissional no mercado de trabalho”, declarou Lúcia Arruda, a destacar a importância da capacitação.
O evento contou ainda com a presença de Iva Sandra de Morais, coordenadora de Assistência Social do Provopar, e de Valderez Camargo da Silva, diretora daquela unidade prisional.
O curso teve a duração de 60 horas/aula e foi ministrado pela instrutora Vera Lúcia Lovato Busato. A presidente do Provopar garantiu que toda a produção que sai do canteiro de trabalho dos produtos caseiros será comercializada pela instituição e a renda revertida para as presas.
Os cursos promovidos pelo Provopar nos presídios masculinos e femininos, e nos educandários destinados a adolescentes infratores, têm contribuindo para a reintegração social da população carcerária do Paraná. As ualas são cada vez mais freqüentes nas unidades prisionais do Estado.
Instrutores e equipamentos são levados às unidades penais pelo Provopar dentro do projeto de reintegração social para todos os detentos, com objetivo de facilitar sua futura reinserção no mercado de trabalho. Alguns desses cursos são extensivos aos agentes penitenciários. A proposta do Provopar é promover pelo menos três oficinas em cada unidade penal do Paraná.
Penitenciária Feminina – Esta unidade prisional caracteriza-se como um estabelecimento de segurança máxima, destinado à custódia de presas condenadas. Ocupa uma área de 3.200 metros quadrados e tem capacidade para 342 internas, mas com uma população carcerária média de 300 presas.
Cerca de 95% da mão-de-obra carcerária é ocupada em 8 canteiros de trabalho, em atividades de artesanato, manutenção, confecção de roupas, cartões de Natal, entre outras atividades.
A unidade possui também uma creche para dar atendimento aos filhos das internas. Em 1983 foi utilizado o espaço da capela para essa finalidade, porém em 1990 foi construído um local próprio para o alojamento, dispondo de uma área de lazer, brinquedos, jardim e playground.