Provopar e Cohapar finalizam casas na Comunidade Hermon


O projeto do Governo do Paraná visa a promoção humana e é desenvolvido em parceria com o Provopar, com recursos repassados pelo Iasp. Os internos serão contemplados com casas de alvenaria, refeitórios e centro de lazer e cultura
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26/02/2007 - 14:59
Editoria
As obras da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) na chácara-sede da Comunidade Hermon, em Colombo, entram em sua fase final. A instituição trabalha há 22 anos na recuperação de dependentes químicos e no amparo de crianças, portadores de deficiências mentais, moradores de rua, soropositivos e idosos. Atualmente, o Hermon atende 280 pessoas em sua chácara em Colombo, e outras 300 em sua unidade situada no bairro Bacacheri, em Curitiba. “O trabalho na Comunidade Hermon é parte de um plano de ação do Governo do Estado, executado pela presidente do Provopar, Lúcia Arruda, que busca a melhoria da qualidade de vida e promover a reintegração de pessoas carentes e excluídas da comunidade”, explica o presidente da Cohapar, Rafael Greca. Além da obra na comunidade, a Cohapar e Provapar têm parceria no projeto de revitalização do Centro de Integração de Idosos “São Vicente de Paula”, no bairro Juvevê, em Curitiba, e na implantação de um centro esportivo e educacional na Ilha dos Valadares, em Paranaguá. Comunidade Hermon - A Cohapar, em parceria com o Provopar e com recursos repassados pelo Instituto de Ação Social do Paraná (Iasp), está realizando a construção de seis casas para abrigar internos, além de quatro pavilhões que serão usados como refeitório, ambulatório, centro de lazer e de cultura e administração. As construções de alvenaria, com 63 metros2, composta por 4 quartos, sala e 2 banheiros, receberão acabamento com forro em pvc e pisos de cerâmica. Cada casa terá infra-estrutura para abrigar até oito pessoas. O projeto é de responsabilidade do arquiteto Roberto Fontan que explica que “duas das casas construídas foram projetadas para atender as necessidades de deficientes físicos, com pisos de cerâmica antiderrapante e estrutura que comportem pessoas que utilizam cadeira de rodas”. O arquiteto explica que as casas estão recebendo atenção especial por parte da equipe de funcionários da obra, formada por quinze operários, sendo que nove são ex-internos da Comunidade Hermon. “Eles finalizaram o tratamento e resolveram ficar na comunidade e trabalhar na construção. É uma forma de agradecimento e retribuição pelo tratamento que receberam aqui”, ressalta. É o caso do mestre de obra Irasmo Iglikowski, interno desde setembro de 2004. Ele passou por um ano e meio de tratamento e já poderia ter voltado para a cidade de Papanduva, em Santa Catarina, onde deixou a esposa e quatro filhos, mas preferiu ficar e comandar a equipe que trabalha na construção das casas. “Vou vender o que tenho lá e trazer minha família para cá. Aqui somos todos como um único corpo”, diz.

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