Provopar Ação Social vai reformar o “Abrigo dos Velhinhos” de Paranaguá

A reforma e a implantação de um projeto de geração de renda serão bancados pelo Provopar com recursos doados pela APPA, através do leilão de sobra técnica de soja do Silo Público
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14/09/2007 - 15:40
Editoria
A presidente do Provopar Ação Social, Lúcia Arruda, informou nesta sexta-feira (14) que pretende reformar as dependências da Sociedade de Assistência aos Necessitados, conhecida como “Abrigo dos Velhinhos”, uma das entidades mais tradicionais de Paranaguá. Fundada no ano de 1948, a instituição abriga atualmente 43 internos, idosos com mais de 60 anos, alguns em situação de abandono. A manutenção é feita por parte dos próprios internos, através do pagamento de mensalidades, doações de voluntários e empresas, além de verba federal e municipal. “Não fosse pela ajuda da comunidade já teríamos fechado”, afirma Elizeu Guimarães, provedor da instituição. Ele revelou que recentemente com a ajuda da Receita Federal o “Abrigo dos Velhinhos” conseguiu reformar a ala de dormitórios. Entretanto, outras alas estão em péssimas condições, como é o caso da cozinha, do refeitório e da lavanderia. Entretanto, o maior desafio do arquiteto Rodolfo Doubek, contratado pelo Provopar, é promover a integração de todas as alas do abrigo. “As alas estão distantes uma das outras, dificultando o trânsito dos idosos, principalmente nos dias de chuva. Acredito que integrar o conjunto de edificações será o maior desafio para quem for fazer o projeto de reformas”, acrescentou a engenheira Maria José Mendonça de Souza, que acompanhou a presidente do Provopar em sua visita ao “Abrigo dos Velhinhos”. Lúcia Arruda disse que outra preocupação do Provopar é elaborar um projeto de geração de renda para o abrigo, com o aproveitamento dos internos, para que estes saiam do sedentarismo. “E é bom que se diga que tudo isto será feito com os recursos que foram repassados recentemente ao Provopar pela Administração do Porto de Paranaguá, através do leilão de sobra técnica de soja do Silo Público. Sem estes recursos não teríamos como ajudar o abrigo e outras entidades paranaenses”, concluiu.

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