O presidente da Assembleia Legislativa, Nelson Justus (DEM), leu nesta quarta-feira (3) o projeto de lei do governador Roberto Requião que vincula os salários de funcionários terceirizados prestadores de serviço ao Estado - como serventes, faxineiras e copeiras - ao salário mínimo regional do Paraná. “Todas as pessoas, físicas ou jurídicas, que venham participar ou já participaram de processo licitatório para prestarem serviços em órgãos e empresas públicas da administração direta e indireta do Estado, inclusive as autarquias e sociedades de economia mista, deverão remunerar seus funcionários com, no mínimo, o valor atribuído ao piso salarial do Estado do Paraná”, diz o artigo 1º do projeto de lei. A proposta foi encaminhada à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e seguirá para as demais comissões permanentes, antes de ser votada pelos deputados. “São 80 mil trabalhadores que prestam este tipo de serviço ao Estado”, disse o líder do Governo na Assembleia Legislativa, deputado Luiz Claudio Romanelli (PMDB). Os funcionários que serão beneficiados com a lei pertencem ao grupo II, com trabalhadores em serviços administrativos, domésticos e gerais, vendedores e trabalhadores de reparação. De acordo com o salário estadual, estes trabalhadores já deveriam receber R$ 615,10. Com o novo aumento proposto pelo governo, a partir de 1º de maio de 2010, o valor deve subir para R$ 688,50. Comparado com o piso nacional, o valor proposto é 35% maior. Romanelli ressalta que a proposta estará acima das decisões tomada por convenção, acordo ou dissídio coletivo entre empregados e patrões. E que ainda existem 100 mil funcionários de outras categorias que trabalharam para o Estado com salário inferior ao piso. “O Governo do Paraná já estuda como resolver a situação desses outros 100 mil trabalhadores que prestam serviços ao Estado”, disse.
Proposta que vincula salários de terceirizados ao piso regional já está na Assembleia Legislativa
Proposta foi encaminhada à Comissão de Constituição e Justiça e seguirá para as demais comissões permanentes, antes de ser votada pelos deputados
Publicação
03/02/2010 - 16:20
03/02/2010 - 16:20
Editoria