Os mutuários da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) com prestações da casa própria em atraso têm até esta sexta-feira (9) para aderir à promoção “Juro Zero”. A campanha oferece descontos de até 100% nos juros aos mutuários com prestações em atraso interessados em regularizar sua situação.
“Quem quer aderir à promoção não pode perder esse prazo, pois ela não será prorrogada”, adverte o diretor administrativo-financeiro da Cohapar, Nivaldo Pinheiro Francisco. A campanha oferece 100% de desconto nos juros aos mutuários que quitarem à vista as parcelas em atraso. Quem preferir pode parcelar o débito em três vezes, com 50% de desconto nos juros.
“Além dessas opções, estamos abertos à negociação. Quem deseja ficar com as prestações em dia deve procurar nossos postos de atendimento, pois estamos dispostos a encontrar a melhor forma possível de resolver o problema de todos os mutuários em atraso”, afirma Nivaldo.
Outra opção do mutuário é utilizar o dinheiro do FGTS para pagar a dívida. Segundo resolução do governo federal, o mutuário tem direito a usar seu saldo no Fundo para quitar até 80% do débito, à vista. Nesse caso, não há desconto nos juros. O prazo para quem quer quitar a dívida com o FGTS termina em 20 de fevereiro.
Arrecadação cresce - A promoção “Juro Zero” aumentou em 16% a arrecadação da Cohapar em dezembro, em relação ao mês anterior – quando a campanha já estava em vigor. “Superamos a meta estabelecida e diminuímos o percentual de inadimplência”, explica Nivaldo. O bom resultado deve-se à adesão de mutuários que receberam o 13.º salário e aproveitaram o dinheiro para colocar em dia as prestações da casa própria.
“Ter as dívidas quitadas é bom para a Cohapar e ótimo para o mutuário. Por isso oferecemos atrativos para que todos que estão em atraso possam ficar em dia”, afirma o presidente da Cohapar, Luiz Claudio Romanelli. “A principal causa da inadimplência é o desemprego. Com os benefícios da promoção, as famílias voltam a estar tranqüilas quanto à situação da casa própria, e a Cohapar tem um aumento de receita para investir na construção de novas moradias”, explica.