Os projetos oficiais desenvolvidos pela Cohapar para a Região Metropolitana de Curitiba e demais municípios do Paraná entregues esta semana ao Ministério das Cidades, em Brasília, foram bem recebidos pela secretária nacional de Habitação, Inês Magalhães, segundo informou a diretora de projetos, Rosângela Curra, que representou a Companhia. “Sobre os projetos socioambientais mostrados à secretária, em especial àqueles que irão formar o anel habitacional em torno de Curitiba, onde residem 35% da população paranaense, Inês Magalhães atestou que a proposta é uma maneira de inibir outras ocupações irregulares e enalteceu o trabalho que a Cohapar realiza no Paraná”, comentou Rosangela.
O projeto apresentado em Brasília foi adaptado às necessidades de cada região do Estado. Após uma semana de estudos subsequente às primeiras reuniões de trabalho realizadas em Brasília pelo presidente da Companhia, Rafael Greca, a equipe técnica realizou ajustes e adequações necessárias, em especial para aqueles que irão formar o anel habitacional em torno de Curitiba, onde reside 35% da população paranaense.
Segundo Rafael Greca, a formatação do projeto em novos parâmetros tem como objetivo a desocupação dos rios da Grande Curitiba, especialmente do manancial formador do rio Iguaçu. “Com isso, estamos nos preparando para agir não só sobre os efeitos da mega-urbanização, mas para atuar sobre suas causas, já organizando o território antes que a ocupação se consolide”, explica Rafael.
No Ministério das Cidades, em reunião conjunta com a Caixa Econômica Federal, Rosangela e João Carlos Baracho, diretor administrativo e financeiro que também compôs a equipe da Cohapar em Brasília, retomaram o tema sobre os projetos de regularização fundiária para a inclusão no PAC, de toda a Grande Curitiba e interior do Estado. O projeto apresentado foi o Novo Guarituba, em Piraquara, onde está sendo realizada a maior intervenção de regularização fundiária do país.
De acordo com Rosangela Curra, os projetos estão bem encaminhados e em fase de análise. “Há uma relação muito respeitosa e de confiança entre o Ministério das Cidades e Caixa Econômica Federal para com a Cohapar, que foi construída ao longo dos últimos anos”, disse a diretora da Companhia, acrescentando que está otimista quanto à aprovação das propostas.
Segundo o diretor Administrativo e Financeiro, João Carlos Baracho, os projetos agora serão apresentados pelo Ministério das Cidades e Caixa Econômica Federal ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que dará o aval à execução dos projetos. “Os encontros foram extremamente positivos e acenam com boas perspectivas para a aprovação que deverá acontecer até o final deste semestre, quando a Cohapar deve dar início aos empreendimentos propostos”.
Alternativas ambientais - Também foi muito bem aceito pela Caixa Econômica Federal o projeto que inova o sistema construtivo, por meio do Convênio Verde, que prevê alternativas ambientais com a finalidade de reduzir os custos e gastos com energia pela utilização de produtos recicláveis para o aquecimento da água das moradias populares. “Este convênio está em vias de aprovação. A Caixa está apenas aguardando os testes de qualidade e viabilidade do novo produto”.
Agricultura - Os diretores da Cohapar estiveram ainda no Ministério da Agricultura, onde apresentaram o projeto Chácaras Agroecológicas, que são novas propostas de habitação ecossustentáveis e sistemas alternativos de construção que a Cohapar pretende implantar em seus empreendimentos para atender famílias de pequenos agricultores. “Esse projeto tem por finalidade preservar essas áreas ambientais que atualmente estão ocupadas irregularmente. A proposta foi aceita pelo Ministério da Agricultura que acenou com a grande possibilidade de obtenção de recursos para a implantação do projeto”, esclareceu Rosangela.
No total, o PAC habitacional do Paraná quer atender a 34,6 mil famílias distribuídas nas nove grandes cidades do interior do Paraná, nos 28 municípios da Grande Curitiba e em mais 139 localidades do interior do Paraná. Serão beneficiadas todas as cidades do entorno de Curitiba, que estejam na divisa.
O total de investimentos solicitado ultrapassa os R$ 500 milhões para serem empregados nas regularizações, infra estrutura das áreas e para a construção de pelo menos 400 novas unidades habitacionais em cada um dos municípios da Região Metropolitana de Curitiba.