Projetos do PAC com participação da Copel caminham normalmente

Empresa investirá R$ 430 milhões em 2010 nas obras de Mauá e ligações do Luz Para Todos
Publicação
01/02/2010 - 20:37
Editoria
Os dois projetos que integram o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) relacionados com a Copel — a construção da Usina Mauá e o programa de ligação de famílias carentes Luz Para Todos — se desenrolam normalmente, garante a direção da empresa. Ambos terão continuidade em 2010. Para isso, Governo do Paraná e Copel irão investir R$ 430 milhões. As obras da Usina Mauá, por exemplo, atingirão no decorrer do ano estágios fundamentais para que a hidrelétrica possa começar a produzir eletricidade a partir de 2011. Entre eles, a conclusão das obras civis da barragem, casa de força, túnel de adução e tomada d’água, e também o início da formação do reservatório. A Usina Mauá está sendo construída no rio Tibagi, entre os municípios de Telêmaco Borba e Ortigueira. O empreendimento tem custo total estimado em cerca de R$ 1 bilhão e é executado pelo Consórcio Energético Cruzeiro do Sul, formado pela Copel (51%) em sociedade com a Eletrosul (49%). A potência instalada da usina, prioritária no programa de expansão de geração do sistema elétrico brasileiro, é suficiente para atender o consumo de uma cidade com 1 milhão de habitantes. CUSTO ZERO — O programa Luz Para Todos foi lançado pelo governo federal em 2004 com a meta de levar eletricidade a custo zero para 36 mil famílias de baixa renda que vivem no meio rural paranaense. Até o fim de 2010, irá chegar a 83 mil ligações executadas – mais que o dobro do que havia sido inicialmente planejado. Até o final de 2009, 59,6 mil famílias já haviam sido beneficiadas com a chegada dos serviços de energia elétrica, resultado de investimentos de R$ 330 milhões. Do total, cerca de 80% disso de responsabilidade do Governo do Paraná e da Copel. Em 2010, último ano do Luz Para Todos, Estado e Copel devem investir mais R$ 107 milhões, estendendo o benefício a mais 23,4 mil residências. O Luz Para Todos é voltado ao atendimento de famílias residentes no campo que praticam agricultura de subsistência e, prioritariamente, integrem projetos de assentamento, habitem comunidades indígenas ou estejam localizadas em municípios de baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).