Projetos de ecologia humana são apresentados a alunos da Tuiuti


Com a proposta de difundir o tema ‘uso e a ocupação do solo através da expansão humana nas áreas urbanas’, dentro de uma proposta de ecologia humana, o presidente da Cohapar, Rafael Greca, fez palestra para alunos da Universidade Tuiuti
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28/05/2009 - 15:50
Editoria
Cohapar
Com a proposta de difundir o tema ‘uso e a ocupação do solo através da expansão humana nas áreas urbanas’, dentro de uma proposta de ecologia humana, o presidente da Cohapar, Rafael Greca, realizou, nesta semana, palestra para alunos dos cursos de Engenharia Civil, Ambiental, Arquitetura e Geografia da Universidade Tuiuti. A apresentação fez parte do cronograma de eventos que a Universidade está realizando em comemoração aos 50 anos de sua fundação, na Semana da Promoção Humana. “Não se pode contrapor a ecologia ambiental com a ecologia humana. O bem-estar do homem precisa ser tão importante quanto à preservação da natureza”, avaliou Greca. Greca mostrou as ações que a Cohapar vem executando em várias cidades da Região Metropolitana de Curitiba, dentro de uma política de desenvolvimento sustentável e ecologicamente correta. “O que queremos e buscamos é uma integração dessas cidades formando uma Grande Curitiba com os 25 municípios que fazem parte desse eixo metropolitano”, destacou. Como exemplo de ecologia humana, o presidente da Cohapar mostrou o trabalho que vem sendo realizado no bairro do Guarituba, em Piraquara – considerado o maior projeto de regularização fundiária e reassentamento em execução no Brasil. “Lá estamos fazendo um bairro novo, retirando as famílias dos mananciais e áreas de risco, para colocá-las em lugares seguros e secos. São famílias que viviam de maneira subumana, em casas precárias, com esgoto a céu aberto, às margens dos rios que abastecem a Grande Curitiba”, explicou. Greca ainda mostrou detalhes do projeto de Piraquara – no qual mais de 800 famílias serão realocadas desses locais para áreas dentro do próprio bairro. Ao todo serão beneficiadas mais de 60 mil pessoas, com obras de saneamento, pavimentação, paisagismo, drenagem e a criação de parques para evitar novas ocupações. “O que estamos fazendo é ecologia humana. Preservando rios e mananciais e ao mesmo tempo oferecendo uma vida digna e cidadania para as famílias. O mesmo está sendo feito nos municípios de Pinhais, Campo Magro e Colombo”, frisou. Para o diretor de Ciências Exatas da Universidade Tuiuti, professor Klaus de Geus, as conferências feitas pelo presidente da Cohapar são sempre muito proveitosas e enriquecem o conhecimento de quem participa, “por isso é uma honra recebê-lo. É uma oportunidade para ampliar o nível de esclarecimento de toda comunidade acadêmica”. O professor e coordenador dos cursos de Engenharia Civil e Ambiental, Luiz Capraro, sugeriu a formação de um escritório-modelo de estudos para os projetos de moradias populares junto à Cohapar, como forma de extensão universitária. “É muito importante que o saber da universidade seja tornado um saber produtivo e que seja compartilhado com os alunos, porque o saber de um acadêmico que vai aprender num canteiro de obras é muito diferente daquele que só aprende nos livros”, afirmou Rafael Greca.

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