Projeto Vira Vida é lançado no Paraná

Iniciativa vai preparar para o mundo do trabalho adolescentes e jovens em situação de exploração sexual comercial
Publicação
14/06/2010 - 17:10
Editoria

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O projeto Vira Vida, que vai preparar para o mundo do trabalho adolescentes e jovens em situação de exploração sexual comercial, foi lançado nesta segunda-feira (14) em Curitiba. O projeto é uma iniciativa da Coordenação Nacional do Sesi e do Sistema Fiep e reúne a Secretaria de Estado da Criança e da Juventude, Sesc, Senai, indústrias e as prefeituras de Curitiba e Foz do Iguaçu trabalhando em rede pelo fim da exploração sexual comercial de crianças, adolescentes e jovens.
Durante a cerimônia de lançamento do projeto, o presidente do Conselho Nacional do Sesi, Jair Meneguelli; o presidente do Sistema Fiep, Rodrigo da Rocha Loures; a secretária de Estado da Criança e da Juventude, Thelma Alves Oliveira; o vice-prefeito de Foz do Iguaçu, Francisco Lacerda Brasileiro; o diretor da Fundação de Ação Social de Curitiba; Leandro Nunes; os diretores do Sesi-PR, José Antônio Fares, e do Senai-PR, João Barreto Lopes; o presidente do Conselho Regional do Sesi, Edson Campagnolo, além de representantes de entidades do Comércio e do Sebrae, assinaram os termos de cooperação técnica para dar início à implantação do projeto.
Durante todo o dia, cerca de 40 atores do Sistema de Garantia de Direitos e representantes de organizações não-governamentais que vão participar do programa assistem palestras e oficinas de preparação para a implantação do Vira Vida.
A secretária Thelma Alves de Oliveira falou aos participantes sobre os direitos das crianças e adolescentes, o contexto social, econômico e político que envolve a exploração sexual comercial e o perfil dos adolescentes que serão atendidos pelo projeto, além de apresentar as políticas públicas desenvolvidas no Paraná para proteger e garantir os direitos preconizados no Estatuto da Criança e do Adolescente.
O programa já está implantado em sete Estados brasileiros. No Paraná, será implantado em Curitiba e Foz do Iguaçu, com a previsão de atender inicialmente a 100 jovens. “É uma iniciativa que abre oportunidade de resgate às vítimas de uma situação de exploração e abuso sexual, com engenhoso trabalho de formação profissional”, disse Rocha Loures.

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