O projeto Rexona-Ades no Paraná começou o ano de 2006 com um crescimento de 30% no número de crianças e adolescentes aprendendo a jogar vôlei, a maioria de escolas públicas. Já no último trimestre do ano passado, o atendimento pulou de 3,1 mil para 4 mil alunos, com as inaugurações do núcleo da Universidade Tuiuti, em Curitiba, e de outros cinco no interior, nas cidades de Castro, Pitanga, Cornélio Procópio, Loanda e Ibaiti.
“Esse crescimento é mais uma prova do fortalecimento do projeto no Estado. Estou muito satisfeito de fazer parte desta história, que começou em 1997”, lembra o coordenador geral do Centro Rexona-Ades, o técnico da seleção brasileira masculina, Bernardo Rezende (Bernardinho). Depois da criação de dez núcleos no primeiro ano de seu funcionamento, o Rexona-Ades só havia sido ampliado em 98.
“O Rexona é mais um dos vários projetos esportivos desenvolvidos no Paraná. Com os Jogos Colegiais e o Segundo Tempo, o Rexona-Ades contribui para formar uma grande corrente de estímulo à atividade física e à inclusão social através do esporte”, defende o presidente da Paraná Esporte, Ricardo Gomyde.
Segundo Gomyde, ainda no início de sua administração, em 2003, foram priorizadas a retomada dos Jogos Colegiais, que haviam sido abandonados pelo governo passado, a revitalização dos Jogos Universitários e as ampliações dos Jogos da Juventude e dos Jogos Abertos, que estão sendo disputados em duas regionais a mais, passando de seis para oito. “Em algumas modalidades, até Curitiba está voltando a participar dos Jogos Abertos”, exemplifica.
Parcerias - Na segunda ampliação do Rexona-Ades no Paraná, no último trimestre de 2005, surgiram duas novas parcerias. Pela primeira vez prefeituras participam diretamente das ações, as dos municípios de Castro, Ibaiti e Cornélio Procópio. Outra novidade é a entrada da primeira universidade no projeto, a Tuiuti, em Curitiba. Antes, eram parceiros só o patrocinador (Rexona-Ades) e o Governo do Paraná.
Estrutura - O projeto Rexona-Ades começou em 1997 com uma tríplice parceria, tão afinada que não tinha como não conseguir sucesso. O Governo do Estado, por intermédio da Secretaria da Educação e a Paraná Esporte, estruturava o Centro de Excelência de Voleibol, hoje, Centro de Capacitação Esportiva do Paraná (CCE), e precisava de uma equipe de ponta para difundir a prática da modalidade.
Em outro vértice, o então bem-sucedido técnico da seleção brasileira feminina, Bernardo Rezende (Bernardinho), se preocupava com a falta de clubes para jogadoras e também pretendia retribuir às crianças brasileiras um pouco do que o voleibol havia lhe proporcionado.
Fechando o triângulo, a empresa Unilever, então Gessy Lever, queria firmar a marca Rexona no mercado e decidira associar o nome a um produto de marketing voltado aos jovens, relacionado à emoção, vitória, entretenimento e saúde. Depois de representar o voleibol do Paraná por seis anos na Liga Nacional, conquistando os principais títulos, a equipe feminina profissional se transferiu para o Rio de Janeiro, em maio de 2004, seguindo a política de divulgação do projeto em outro Estado.
Projeto Rexona-Ades cresce 30% em 2006
Já no último trimestre do ano passado, o atendimento pulou de 3,1 mil para 4 mil alunos, com as inaugurações do núcleo da Universidade Tuiuti, em Curitiba, e de outros cinco no interior
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27/02/2006 - 06:00
27/02/2006 - 06:00
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