Programa vai proteger crianças e adolescentes ameaçados de morte

Serão atendidos até 40 menores ameaçados de morte ou em risco de serem vítimas de homicídio
Publicação
26/07/2010 - 17:50
Editoria

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O Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte no Paraná começou a ser implantado nesta segunda-feira (26), com a capacitação dos profissionais que vão atuar na Associação para a Vida e Solidariedade (Avis). O Programa vai ser desenvolvido pela Avis, sob a coordenação da Secretaria da Criança e da Juventude e com o apoio da Secretaria de Segurança Pública.
Serão atendidos até 40 crianças e adolescentes ameaçados de morte ou em risco de serem vítimas de homicídio, encaminhados pelos juízes ou promotores da Infância e Juventude. O Programa vai oferecer proteção integral e desenvolver ações voltadas à reinserção social. Familiares dos ameaçados também poderão ser incluídos no Programa para para garantir e preservar sua integridade física e psicológica.
A equipe de profissionais que vai atuar no Programa é formada por advogado, psicólogo, assistente social, educadores sociais, coordenador e coordenador adjunto e técnico e auxiliar administrativo que possuem, em sua maioria, histórico de participação em outros projetos voltados à população infanto-juvenil. Durante a capacitação, eles vão aprender como desenvolver as ações, especialmente no que se refere à segurança e sigilo do trabalho, e a articular suas ações junto aos demais agentes públicos.
A secretária da Criança e da Juventude, Thelma Alves de Oliveira, explica que o programa é mais que uma política de proteção. “Essas crianças e jovens que precisam de um programa de proteção, em geral, já foram vítimas de outras violências. Através desse programa, vamos identificar onde estão as falhas da sociedade na proteção e buscar corrigí-las”.
O procurador-geral do Estado, Olímpio de Sá Sotto Maior Neto, também participou do evento de abertura da capacitação dos profissionais e defendeu que o Programa é um avanço na perspectiva da proteção integral.
A Avis foi indicada pelo Governo e deliberada pelo Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, e participou de discussões técnicas a fim de adaptar o projeto e preparar a entidade para atender às necessidades da população em risco. “É uma grande responsabilidade, pois não se trata apenas da execução de algumas atividades de segurança, estaremos atuando como atores da política pública de resgate social”, disse o diretor executivo da Avis, Marino Galvão.

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