O secretário da Saúde, Gilberto Martin, lançou na tarde desta segunda-feira (01) o programa Nascer no Paraná: Direito à vida em Araucária, região metropolitana de Curitiba. O programa foi inspirado nas ações da Pastoral da Criança e visa reduzir os índices de mortalidade materna e infantil nos municípios paranaenses.
“A redução da mortalidade materno-infantil é uma das prioridades do governo estadual. Queremos reduzir o coeficiente de mortalidade infantil a menos de 10 para cada mil nascidos vivos e o de mortalidade materna a menos de 25 para cada 100 mil nascidos vivos. É o mínimo que podemos fazer, uma vez que o principal indicador social, o mais sensível, é o coeficiente de mortalidade infantil. Ele norteia as ações de uma sociedade. Muitos estudos relacionam o coeficiente de mortalidade infantil a aplicação de políticas públicas”, explicou o secretário.
Para promover a redução dos índices, o programa Nascer no Paraná - Direito à Vida é norteado por seis passos simples, que podem ser realizados em todas as cidades, e assim evitar mortes de crianças e mães e também permitir mais qualidade de vida. “São seis passos que vão desde a implantação de comitês municipais, busca ativa de gestantes até o acompanhamento das crianças de até um ano de vida”, afirmou Martin.
Entre as ações do programa, o secretário destacou a implantação da realização de exames de urocultura, que servem para identificar infecção urinária nas gestantes. “Apesar de ter tratamento a infecção urinária é uma das causas de partos prematuros e mortes. E morrer por um problema na gravidez ou no parto é inaceitável. Gravidez não é doença e por isso não podemos perder gestantes por causas que poderiam ser evitadas”, ressaltou.
O município de Araucária já implantou um programa municipal com o mesmo objetivo, o “Criar”, que investiga e monitora todos os nascimentos na cidade. “Já temos um programa semelhante aplicado em nosso município e o Nascer no Paraná vem somar as nossas ações, que é proteger a saúde das mulheres e de seus filhos”, disse o prefeito Albanor José Ferreira Gomes.
A presidente do Comitê Municipal de Prevenção da Mortalidade Materna e Infantil de Araucária, Silvia Farges, explicou que, em quatro anos de existência, o comitê desenvolve diversas ações e envolve diversos setores públicos e entidades civis. “O nosso comitê é interinstitucional, multiprofissional e confidencial. A finalidade dele é investigar e analisar as mortes para que casos semelhantes possam ser evitados. Muitos dos passos citados hoje já estão sendo aplicados, como, por exemplo, atrelar a primeira consulta da mãe e do bebê à alta hospitalar”, explicou.
Ações - Desde 2003 o Governo do Paraná têm realizado ações com o objetivo de reduzir os índices de mortalidade materna e infantil. Entre elas estão a disponibilização de 44 hospitais de referência para gravidez de risco, a construção de 347 Clínicas de Saúde da Mulher e da Criança, a implantação de Casas da Gestante e do programa Ser Mulher em 12 consórcios intermunicipais de saúde, o aumento de equipes da Estratégia de Saúde da Família e a ampliação do número de UTIs Neonatais em 89%.
Além da política estadual de imunização, dos investimentos em saneamento básico, do incentivo ao aleitamento materno, da criação do programa Leite das Crianças e do fortalecimento da atenção básica e do pré-natal.
(BOX) Os passos do Nascer no Paraná são:
1- Implantação de Comitês Municipais de Mobilização pela Redução da Mortalidade Materna e Infantil;
2- Criação de sistema de busca ativa e cadastramento das gestantes e postos de saúde que fazem pré-natal;
3- Garantia de pré-natal a todas as gestantes cadastradas;
4- Garantia de maternidade de referência para cada parto;
5- Implantação da chamada vigilância para o acompanhamento do recém-nascido em situação de risco;
6- Garantia de acompanhamento da criança no primeiro ano de vida, com vacinação e cuidados para um desenvolvimento saudável.
“A redução da mortalidade materno-infantil é uma das prioridades do governo estadual. Queremos reduzir o coeficiente de mortalidade infantil a menos de 10 para cada mil nascidos vivos e o de mortalidade materna a menos de 25 para cada 100 mil nascidos vivos. É o mínimo que podemos fazer, uma vez que o principal indicador social, o mais sensível, é o coeficiente de mortalidade infantil. Ele norteia as ações de uma sociedade. Muitos estudos relacionam o coeficiente de mortalidade infantil a aplicação de políticas públicas”, explicou o secretário.
Para promover a redução dos índices, o programa Nascer no Paraná - Direito à Vida é norteado por seis passos simples, que podem ser realizados em todas as cidades, e assim evitar mortes de crianças e mães e também permitir mais qualidade de vida. “São seis passos que vão desde a implantação de comitês municipais, busca ativa de gestantes até o acompanhamento das crianças de até um ano de vida”, afirmou Martin.
Entre as ações do programa, o secretário destacou a implantação da realização de exames de urocultura, que servem para identificar infecção urinária nas gestantes. “Apesar de ter tratamento a infecção urinária é uma das causas de partos prematuros e mortes. E morrer por um problema na gravidez ou no parto é inaceitável. Gravidez não é doença e por isso não podemos perder gestantes por causas que poderiam ser evitadas”, ressaltou.
O município de Araucária já implantou um programa municipal com o mesmo objetivo, o “Criar”, que investiga e monitora todos os nascimentos na cidade. “Já temos um programa semelhante aplicado em nosso município e o Nascer no Paraná vem somar as nossas ações, que é proteger a saúde das mulheres e de seus filhos”, disse o prefeito Albanor José Ferreira Gomes.
A presidente do Comitê Municipal de Prevenção da Mortalidade Materna e Infantil de Araucária, Silvia Farges, explicou que, em quatro anos de existência, o comitê desenvolve diversas ações e envolve diversos setores públicos e entidades civis. “O nosso comitê é interinstitucional, multiprofissional e confidencial. A finalidade dele é investigar e analisar as mortes para que casos semelhantes possam ser evitados. Muitos dos passos citados hoje já estão sendo aplicados, como, por exemplo, atrelar a primeira consulta da mãe e do bebê à alta hospitalar”, explicou.
Ações - Desde 2003 o Governo do Paraná têm realizado ações com o objetivo de reduzir os índices de mortalidade materna e infantil. Entre elas estão a disponibilização de 44 hospitais de referência para gravidez de risco, a construção de 347 Clínicas de Saúde da Mulher e da Criança, a implantação de Casas da Gestante e do programa Ser Mulher em 12 consórcios intermunicipais de saúde, o aumento de equipes da Estratégia de Saúde da Família e a ampliação do número de UTIs Neonatais em 89%.
Além da política estadual de imunização, dos investimentos em saneamento básico, do incentivo ao aleitamento materno, da criação do programa Leite das Crianças e do fortalecimento da atenção básica e do pré-natal.
(BOX) Os passos do Nascer no Paraná são:
1- Implantação de Comitês Municipais de Mobilização pela Redução da Mortalidade Materna e Infantil;
2- Criação de sistema de busca ativa e cadastramento das gestantes e postos de saúde que fazem pré-natal;
3- Garantia de pré-natal a todas as gestantes cadastradas;
4- Garantia de maternidade de referência para cada parto;
5- Implantação da chamada vigilância para o acompanhamento do recém-nascido em situação de risco;
6- Garantia de acompanhamento da criança no primeiro ano de vida, com vacinação e cuidados para um desenvolvimento saudável.