Programa Minha Casa, Minha Vida já tem mais de 9 mil lotes

Número é resultado do encontro ocorrido na sexta-feira (3) entre os 24 prefeitos da região e o presidente da Cohapar, Rafael Greca
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06/04/2009 - 14:45
Editoria
A Companhia de Habitação do Paraná, já tem mais de 9 mil lotes para a construção de moradias para a Região Metropolitana de Curitiba. O número é resultado do encontro ocorrido na sexta-feira (3) entre os 24 prefeitos da região e o presidente da Cohapar, Rafael Greca, para a apresentação do programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal, que vai construir mais de 44 mil unidades ao Paraná. Os prefeitos apresentaram uma lista com 8.989 lotes. Além desses, a Cohapar também tem em seu patrimônio 228 terrenos que podem ser utilizados para a construção das casas, mais 378 numa área do Hospital São Roque e 90 no Recanto das Águas, ambas em Piraquara, num total de 696 lotes. “Não podemos perder tempo. Esse é um importante momento para a habitação no Brasil. O Paraná quer sair na frente e mostrar ao presidente Lula nossa disposição de consolidar o programa em nosso Estado. Tenho certeza de que vamos ajudar o presidente Lula a fazer um milhão de casas”, afirmou Greca. Segundo ele, assim que as diretrizes do programa forem anunciadas pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, a Cohapar vai começar a construção das casas. “Queremos estar com tudo pronto, por isso é importante que os prefeitos que ainda não aderiram ao projeto se apressem”, disse. “Alguns prefeitos, como os de Mandirituba e Piraquara, trouxeram plantas de futuros bairros e documentação dos terrenos”, informou Greca. Segundo ele, a Cohapar obteve a adesão de 19 dos 26 prefeitos metropolitanos e distribuiu projetos de lotes e quadras padrão. O Governo Federal deve repassar R$ 1,76 bilhão ao Paraná para a construção de 44.172 moradias populares. O governador Roberto Requião considera ser possível chegar a quase 80 mil casas com esses recursos, tendo em vista os menores preços obtidos na compra do material de construção pelo Estado, isentos de ICMS, para moradia popular. Além disso, outros fatores influenciam na queda do preço. Uma delas é a doação das áreas por parte do Estado e prefeituras, que podem dispor de terrenos de domínio público. O prefeito de Doutor Ulisses, Pedro Junior Anselmo de Assis ressaltou que a ação do Governo do Estado vai solucionar grande parte dos problemas de habitação do município. “Nós necessitamos destas obras, pois a deficiência na habitação em nosso município é grande”, disse. “Acredito que vamos poder atender nossa população mais carente com esse programa”, comentou o prefeito de Cerro Azul, Dalton Luiz de Moura e Costa, salientando que já está adquirindo uma área de 10 alqueires para construir cerca de 400 casas para a população de 1 a 3 salários mínimos. “Isso praticamente resolve a demanda em nosso município”, destacou. Para a prefeita de Bocaiúva do Sul, Lucimeri de Fátima dos Santos Franco, frisou que “todos os prefeitos ansiavam por um momento como este, pois a habitação é um dos maiores problemas que enfrentamos. Em Bocaiúva já estamos viabilizando uma área de propriedade do Estado onde será possível construir 200 casas para pessoas de baixa renda”.