O Programa Mata Ciliar do Governo do Paraná será apresentado como exemplo para conservação da biodiversidade, durante a 10.ª Conferência das Partes da Convenção da Diversidade Biológica (COP-10), no dia 22 de outubro. O convite partiu do secretário executivo da COP-10, Ahmed Djoghlaf. Esta edição da conferência será realizada de segunda-feira (18) ao dia 29, em Nagoya, Japão.
O Paraná será representado pelo presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Volnei Bisognin e pelo assessor técnico da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Sérgio Mudrovitsch Bittencourt. A conferência tem como objetivo definir metas globais para a conservação das espécies até 2020, bem como definir regras justas para acesso e repartição dos benefícios resultantes do uso de recursos genéticos.
Além da metodologia e resultados alcançados pelo Programa Mata Ciliar, o Governo do Paraná assinará termo de cooperação com o Secretariado da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) e que prevê apoio à captação de recursos para o mercado de carbono.
CARBONO – A primeira etapa do termo prevê a comercialização do carbono neutralizado pela restauração de área de floresta com aproximadamente 500 hectares, que pertence a produtores de cana-de-açúcar, que integram a empresa Ivaícana, de São Pedro do Ivaí. Essa área está cadastrada no Programa Mata Ciliar. Do total, 100 hectares serão destinados a compensação das emissões do Secretariado da Convenção da Biodiversidade.
De acordo com o engenheiro agrônomo e assessor técnico da Secretaria do Meio Ambiente, Sérgio Bittencourt, a ideia é mostrar aos representantes de 193 países signatários da convenção um modelo de ação para efetiva recuperação da biodiversidade. “A comercialização de créditos de carbono pode incentivar os proprietários rurais a manterem, de forma sustentável, áreas preservadas”, explica Bittencourt.
A CDB juntamente com The Nature Conservancy (TNC) - uma das mais antigas organizações mundiais líder na conservação dos recursos naturais - auxiliarão na certificação das áreas de reflorestamento. A certificação é um processo fundamental para venda de carbono no mercado formal. Para obtê-la é necessário obedecer a critérios sociais, ambientais, de mensuração, monitoramento e fiscalização do projeto como um todo. A primeira certificação deverá sair até o fim do ano. O termo será assinado pelo presidente do IAP, e pelo secretário executivo da COP10.
MATA CILIAR – Lançado em 2003, o Programa Mata Ciliar já garantiu o plantio de 109 milhões de mudas de árvores de espécies nativas, às margens dos principais rios do Estado, unidades de conservação e mananciais de abastecimento. Com isso, está garantindo o retorno da fauna e da flora, melhoria da qualidade e quantidade da água e do solo, entre os benefícios aferidos por entidades como, por exemplo, a Embrapa Florestas.
Esta será a terceira apresentação do Mata Ciliar na Conferência das Partes da Convenção da Diversidade Biológica. Na COP8, realizada em Curitiba, e COP9, realizada na Alemanha, o Paraná também se destacou pela iniciativa. Bisognin explica que um dos pontos que mais chama atenção de organizações internacionais é a participação social. “O Programa Mata Ciliar tem 300 parceiros, entre eles, 200 cooperativas e 100 empresas da iniciativa privada, além da Copel, Sanepar, colégios agrícolas e municípios”, destaca o presidente do IAP.
O índice de produção de mudas para o programa é de 15 milhões por ano, sendo 50% do total produzidas pelos viveiros conveniados e 50% em 20 viveiros regionais do IAP. O Programa chegou a 380 municípios paranaenses e todas as informações sobre o número de mudas plantadas são atualizadas em tempo real. /www.mataciliar.pr.gov.br .
Entre os resultados obtidos pelo Mata Ciliar e que são relevantes para as discussões da COP10 estão a redução da perda de biodiversidade, a restauração de áreas degradadas e a manutenção dos ecossistemas naturais. Para o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná, Jorge Augusto Callado Afonso, a representação do Paraná na COP10 demonstra os resultados da boa política ambiental implementada pelo Governo.
O Paraná será representado pelo presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Volnei Bisognin e pelo assessor técnico da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Sérgio Mudrovitsch Bittencourt. A conferência tem como objetivo definir metas globais para a conservação das espécies até 2020, bem como definir regras justas para acesso e repartição dos benefícios resultantes do uso de recursos genéticos.
Além da metodologia e resultados alcançados pelo Programa Mata Ciliar, o Governo do Paraná assinará termo de cooperação com o Secretariado da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) e que prevê apoio à captação de recursos para o mercado de carbono.
CARBONO – A primeira etapa do termo prevê a comercialização do carbono neutralizado pela restauração de área de floresta com aproximadamente 500 hectares, que pertence a produtores de cana-de-açúcar, que integram a empresa Ivaícana, de São Pedro do Ivaí. Essa área está cadastrada no Programa Mata Ciliar. Do total, 100 hectares serão destinados a compensação das emissões do Secretariado da Convenção da Biodiversidade.
De acordo com o engenheiro agrônomo e assessor técnico da Secretaria do Meio Ambiente, Sérgio Bittencourt, a ideia é mostrar aos representantes de 193 países signatários da convenção um modelo de ação para efetiva recuperação da biodiversidade. “A comercialização de créditos de carbono pode incentivar os proprietários rurais a manterem, de forma sustentável, áreas preservadas”, explica Bittencourt.
A CDB juntamente com The Nature Conservancy (TNC) - uma das mais antigas organizações mundiais líder na conservação dos recursos naturais - auxiliarão na certificação das áreas de reflorestamento. A certificação é um processo fundamental para venda de carbono no mercado formal. Para obtê-la é necessário obedecer a critérios sociais, ambientais, de mensuração, monitoramento e fiscalização do projeto como um todo. A primeira certificação deverá sair até o fim do ano. O termo será assinado pelo presidente do IAP, e pelo secretário executivo da COP10.
MATA CILIAR – Lançado em 2003, o Programa Mata Ciliar já garantiu o plantio de 109 milhões de mudas de árvores de espécies nativas, às margens dos principais rios do Estado, unidades de conservação e mananciais de abastecimento. Com isso, está garantindo o retorno da fauna e da flora, melhoria da qualidade e quantidade da água e do solo, entre os benefícios aferidos por entidades como, por exemplo, a Embrapa Florestas.
Esta será a terceira apresentação do Mata Ciliar na Conferência das Partes da Convenção da Diversidade Biológica. Na COP8, realizada em Curitiba, e COP9, realizada na Alemanha, o Paraná também se destacou pela iniciativa. Bisognin explica que um dos pontos que mais chama atenção de organizações internacionais é a participação social. “O Programa Mata Ciliar tem 300 parceiros, entre eles, 200 cooperativas e 100 empresas da iniciativa privada, além da Copel, Sanepar, colégios agrícolas e municípios”, destaca o presidente do IAP.
O índice de produção de mudas para o programa é de 15 milhões por ano, sendo 50% do total produzidas pelos viveiros conveniados e 50% em 20 viveiros regionais do IAP. O Programa chegou a 380 municípios paranaenses e todas as informações sobre o número de mudas plantadas são atualizadas em tempo real. /www.mataciliar.pr.gov.br .
Entre os resultados obtidos pelo Mata Ciliar e que são relevantes para as discussões da COP10 estão a redução da perda de biodiversidade, a restauração de áreas degradadas e a manutenção dos ecossistemas naturais. Para o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná, Jorge Augusto Callado Afonso, a representação do Paraná na COP10 demonstra os resultados da boa política ambiental implementada pelo Governo.