Programa Irrigação Noturna pode atender outros setores do meio rural

Foio que informou o vice-governador Orlando Pessuti ao participar nesta sexta-feira (27) do encerramento das atividades do programa Empreendedor Rural, da Federação da Agricultura e do Abastecimento (Faep)
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27/11/2009 - 16:00
Editoria
Alguns programas do governo do Paraná bem-sucedidos na área agrícola, como o Programa de Irrigação Noturna (PIN), poderão ser acelerados no ano que vem. O programa de irrigação já foi estendido para os avicultores e suinocultores. Em 2010, poderá ser ampliado para a piscicultura e a bovinocultura de leite, informou o vice-governador Orlando Pessuti ao participar nesta sexta-feira (27) das atividades de encerramento das atividades das turmas do programa Empreendedor Rural, da Federação da Agricultura e do Abastecimento (Faep). O evento reuniu cerca de 3.500 agricultores rurais de todo o Estado e várias personalidades, entre elas o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, e a senadora Katia Abreu (TO), que é presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA). Líderes da agropecuária como o anfitrião Ágide Meneguette, além dos secretários da Agricultura e do Abastecimento, Valter Bianchini, e do Meio Ambiente, Rasca Rodrigues, também participaram do encontro. Pessuti destacou a importância do empreendedorismo para o desenvolvimento do meio rural. Segundo o vice-governador, programas como o da Faep representa uma nova mentalidade que está surgindo no campo, que inclui e a mulher o jovem. Significa também um estímulo ao treinamento, qualificação e orientação e preparação da população rural para o dia-a-dia da produção, da industrialização e da comercialização da agropecuária. “O programa de empreendedorismo contribui para que os produtores tenham cada vez mais conhecimento e mais eficiência em suas atividades”, destacou. Para o secretário Valter Bianchini, a avaliação do empreendorismo rural em encontros como o promovido pela Faep é muito importante porque de nada valem as políticas públicas se não tiver a iniciativa do agricultor para transformar a realidade. “São vários os programas e leis do governo estadual que favorecem as iniciativas que agregam valor à produção”, lembrou. Segundo Pessuti, o governo do Estado se une à iniciativa da Faep e Fetaep nesse compromisso de valorizar e incentivar a qualificação do produtor rural. Lembrou que a estrutura das Secretarias da Agricultura, Meio Ambiente e empresas vinculadas trabalham nesse processo de organização dos produtores e das pessoas, que se transformam em agentes de mudança da realidade no meio rural. O vice-governador lembrou que nos últimos 50 anos, a transformação e o desenvolvimento do Paraná aconteceram por causa do empreendedorismo. A contrapartida do Estado ao empreendedorismo da iniciativa privada será ousar ainda mais nas políticas públicas, disse Pessuti. Graças à manutenção da Copel como empresa pública de geração de energia – a mais eficiente do País –, observou, o governo do Estado está oferecendo um programa importante como o PIN, que dá descontos de até 70% no uso da energia elétrica durante o período noturno. Pessuti lembrou que quer estender, no futuro, esse programa para toda a agricultura paranaense. Mas frisou que esse programa só está sendo viável porque a Copel não foi privatizada em 2001, como queriam o governador e muitos deputados que estavam na Assembléia Legislativa naquela época. “Muitos políticos que estão antecipando a campanha eleitoral e vêm aqui diante de uma platéia de agricultores para criticar o custo elevado do pedágio perderam a oportunidade de fazer campanha lá trás quando eram deputados estaduais e votaram a favor do pedágio no Paraná”, destacou. São políticos que votaram em defesa da privatização da Copel, do Banestado e da instalação do pedágio no Estado. “Essa postura representa um desrespeito ao produtor rural que aqui está”, acrescentou. O vice-governador Orlando Pessuti também falou da importância e do compromisso do governo do Paraná com a questão ambiental. Ressaltou que não só os produtores rurais, mais toda a sociedade tem que ser responsável pela conservação do meio ambiente. Lembrou que de nada adianta o produtor fazer a mata ciliar e procurar áreas para a formação de reserva legal, conforme determina a legislação, se continuam as ocupações irregulares às margens de rios e nascentes nos meios urbanos. Pessuti chamou a atenção dos governantes para o respeito às leis ambientais.