Programa Casa da Família Indígena recebe premiação nacional

Este é o segundo ano consecutivo em que a Cohapar é premiada com o Selo de Mérito. No ano passado, recebeu o prêmio pela adoção da Gestão Comunitária, adotado em todos os programas habitacionais desenvolvidos no Paraná
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16/03/2006 - 15:47
Editoria
A diretora de Projetos da Companhia de Habitação do Paraná, Rosângela Curra Kosak, recebeu nesta quarta-feira à noite (15) em João Pessoa (Paraíba) o Selo de Mérito da Associação Brasileira de Companhias de Habitação (ABC) pelo programa Casa Indígena. “Desde o primeiro dia do governo Requião, a Cohapar voltou seu olhar para as pessoas mais simples, base e razão de qualquer política pública. Por considerar que moradia é cidadania, é dar dignidade às pessoas, fez questão de incluir nos programas habitacionais a comunidade indígena”, disse Rosângela. “Este ano, devemos zerar o déficit habitacional das comunidades indígenas”, afirmou ela, após receber o receber o prêmio das mãos de Fernando Avelino, novo presidente da Associação Brasileira de Cohabs e secretário da Habitação do Estado do Rio de Janeiro. O Casa da Família Indígena é um dos maiores programas de habitação indígena em execução no Brasil. A Cohapar já entregou 605 unidades, executa outras 350 e até o final da gestão deve entregar outras 345 casas para moradores das terras indígenas de todo o Paraná. O investimento total do programa, que está zerando o déficit habitacional das comunidades indígenas, é de R$ 22,1 milhões. O Casa da Família Indígena é uma parceria do Governo do Paraná com a Fundação Nacional do Índio (Funai), Fundação Nacional da Saúde (Funasa), Conselhos Indígenas e prefeituras. O programa - O Casa da Família Indígena foi implantado em 2003 para resolver a carência de moradia nas aldeias indígenas paranaenses, que haviam se transformado em favelas rurais. Para isso, a Cohapar convocou lideranças dos povos e indigenistas, que trabalharam lado a lado com os arquitetos e engenheiros da empresa no desenvolvimento dos projetos. O resultado são casas que respeitam as características e tradições culturais dos índios, sem abrir mão da infra-estrutura de uma residência moderna. Há dois projetos diferentes — um para a etnia Guarani, outro para a Kaingang. Cada moradia tem 52 metros quadrados, dois quartos, sala, cozinha, banheiro externo, varanda e instalações elétrica e hidráulica completas. As casas são construídas em alvenaria e madeira e são cobertas com telhas cerâmicas. O sistema de construção adotado é o de Gestão Comunitária, em que a própria comunidade, com supervisão dos técnicos da Cohapar, gerencia os recursos da obra. A Cohapar criou o Grupo de Acompanhamento e Controle de Custos, que presta toda a orientação para garantir a compra de materiais de qualidade a preços justos.

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