As estratégias para implementação e articulação das redes de proteção no Brasil entraram na pauta de debates, nesta quinta-feira (1.º), quarto dia do Seminário Criança Prioridade Absoluta, realizado em Curitiba e promovido pela Secretaria de Estado da Criança e da Juventude e pelo Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente do Paraná (Cedca-PR). O advogado Roberto Roseno, representante da Associação dos Centros de Defesa da Criança e do Adolescente (Anced), fez um diagnóstico da atual realidade brasileira no atendimento à criança e ao adolescente, do ponto de vista histórico, e abordou os desafios para se articular e consolidar este trabalho.
Segundo ele, o Brasil ainda vive um momento de disputa simbólica e cultural para definir o lugar das políticas para a criança e a juventude. Os modelos assistencial-caritativo e correcional repressivo ainda estão muito presentes nas políticas e, inclusive, na área de proteção. “É necessário aproximar a prática do discurso narrativo dos direitos humanos”, enfatizou.
Roseno destacou a importância de a criança ser observada na sua integralidade, lembrando que, na maioria das vezes, a criança que tem um dos seus direitos negligenciados tem grande chance de ser negligenciada em outras áreas. “Nosso primeiro desafio é a universalização do sistema de proteção baseado nos Direitos Humanos. É necessário quebrar a lógica de fragmentação que existe no sistema. Profissionais da área da infância precisam dialogar com os da saúde, da educação e de outros setores de atendimento”, reforçou.
REDES – Buscando desenvolver um trabalho intersetorial integrado e articulado de proteção às crianças e adolescentes no Paraná, um grupo de representantes das secretarias de Estado que formam as redes de proteção apresentou as ações que vem sendo desenvolvidas nos níveis estadual e regional. Participaram da mesa redonda a coordenadora de Ações Protetivas da Secretaria da Criança e da Juventude, Aline Pedrosa Fioravante; a delegada da Delegacia do Adolescente, Luciana de Novaes; a coordenadora de Gestão Municipal da Secretaria de Trabalho e Promoção Social, Carmem Zadra; a representante da Secretaria da Saúde, Shirley Scremim; e o coordenador de Desafios Educacionais Contemporâneos da Secretaria da Educação, Sandro Savóia.
Segundo ele, o Brasil ainda vive um momento de disputa simbólica e cultural para definir o lugar das políticas para a criança e a juventude. Os modelos assistencial-caritativo e correcional repressivo ainda estão muito presentes nas políticas e, inclusive, na área de proteção. “É necessário aproximar a prática do discurso narrativo dos direitos humanos”, enfatizou.
Roseno destacou a importância de a criança ser observada na sua integralidade, lembrando que, na maioria das vezes, a criança que tem um dos seus direitos negligenciados tem grande chance de ser negligenciada em outras áreas. “Nosso primeiro desafio é a universalização do sistema de proteção baseado nos Direitos Humanos. É necessário quebrar a lógica de fragmentação que existe no sistema. Profissionais da área da infância precisam dialogar com os da saúde, da educação e de outros setores de atendimento”, reforçou.
REDES – Buscando desenvolver um trabalho intersetorial integrado e articulado de proteção às crianças e adolescentes no Paraná, um grupo de representantes das secretarias de Estado que formam as redes de proteção apresentou as ações que vem sendo desenvolvidas nos níveis estadual e regional. Participaram da mesa redonda a coordenadora de Ações Protetivas da Secretaria da Criança e da Juventude, Aline Pedrosa Fioravante; a delegada da Delegacia do Adolescente, Luciana de Novaes; a coordenadora de Gestão Municipal da Secretaria de Trabalho e Promoção Social, Carmem Zadra; a representante da Secretaria da Saúde, Shirley Scremim; e o coordenador de Desafios Educacionais Contemporâneos da Secretaria da Educação, Sandro Savóia.