Profissionais da área da Saúde e Educação discutem sexualidade na escola


Hoje a sociedade exige cada vez mais que o educador dê orientação sobre o assunto
Publicação
16/04/2005 - 06:00
Editoria
Aproximadamente 1300 profissionais da área da Educação e da Saúde participaram do III Seminário “Adolescência e Sexualidade na Escola”, realizado na última terça-feira (18) em Curitibal. O evento foi uma promoção do projeto Saúde e Prevenção nas Escolas, desenvolvido em parceria com os ministérios da Educação e Saúde, secretarias estaduais e municipais, Unesco, Universidade Federal do Para, Sesc/Pr e Centro Paranaense de Cidadania (Cepac). “Antigamente o tema sexualidade não era tratado em ambiente escolar. O assunto era considerado um tabu e se estudava apenas em Biologia”, lembra a superintendente da Secretaria da Educação, Yvelise Arco-Verde. “Hoje a sociedade exige cada vez mais que o educador dê orientação sobre o assunto e é imprescindível oferecer formação a este professor que irá educar o cidadão do futuro”, argumenta, ressaltando que o debate é uma forma de munir de informações os educadores. Para Mary Neide Figueiró, doutora da Universidade Estadual de Londrina, a educação sexual precisa ser trabalhada na escola. “É importante que as crianças conheçam sobre o corpo e sobre a sexualidade para viver com responsabilidade e liberdade”, reconhece e explica que existem duas formas de trabalhar com esse assunto em sala de aula: “as aulas planejadas – que o aluno deve ter durante toda a vida escolar – e a forma de lidar com algumas situações momentâneas, como por exemplo, uma pergunta sobre o assunto, que necessita de uma postura espontânea do professor com respostas seguras e claras”.

GALERIA DE IMAGENS