A produção industrial do Paraná recuou 7,6% em outubro de 2010 na comparação com o mês de setembro, indicando desaceleração do forte ritmo de crescimento verificado no primeiro semestre de 2010. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, o recuo foi de 2,8%, mas no acumulado do ano (janeiro a outubro), houve aumento de 15,6%, inferior a Minas Gerais (16,9%), mas à frente de São Paulo (11,6%), Rio de Janeiro (8,7%), Rio Grande do Sul (7,5%) e Santa Catarina (6,9%). Os dados foram divulgados pelo IBGE, nesta terça-feira (7).
Dentre os setores com resultado positivo na comparação com o mesmo mês do ano anterior, destacam-se veículos automotores (21,7%), alimentos e produtos de metal (13,5%), máquinas e equipamentos (11,6%), minerais não metálicos (11,5%), madeira (8,2%), mobiliários (5,3%), bebidas (5%). Os setores com resultado negativo foram celulose, papel e produtos de papel (-3%), borrachas e plásticos (-5,1%), máquinas, refino de petróleo e álcool (-7,1%), aparelhos e materiais elétricos (-8,8%), outros produtos químicos (-20,3%) e edição e impressão (-61,7%).
De acordo com Fernando de Lima, pesquisador do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), a desaceleração da produção industrial se verifica principalmente na produção de bens intermediários, dos segmentos de refino de petróleo e álcool e borrachas e plásticos, entre outros, como resultado da menor expansão da demanda interna. “Bens de capital e, principalmente, de consumo continuam com a produção em alta, ainda estimulados pelo crescimento do crédito e da massa salarial”, observou.
Dentre os setores com resultado positivo na comparação com o mesmo mês do ano anterior, destacam-se veículos automotores (21,7%), alimentos e produtos de metal (13,5%), máquinas e equipamentos (11,6%), minerais não metálicos (11,5%), madeira (8,2%), mobiliários (5,3%), bebidas (5%). Os setores com resultado negativo foram celulose, papel e produtos de papel (-3%), borrachas e plásticos (-5,1%), máquinas, refino de petróleo e álcool (-7,1%), aparelhos e materiais elétricos (-8,8%), outros produtos químicos (-20,3%) e edição e impressão (-61,7%).
De acordo com Fernando de Lima, pesquisador do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), a desaceleração da produção industrial se verifica principalmente na produção de bens intermediários, dos segmentos de refino de petróleo e álcool e borrachas e plásticos, entre outros, como resultado da menor expansão da demanda interna. “Bens de capital e, principalmente, de consumo continuam com a produção em alta, ainda estimulados pelo crescimento do crédito e da massa salarial”, observou.