Procon alerta para os cuidados que se deve ter na compra de pescado

Mais importante que o preço é não esquecer da qualidade e a forma de armazenamento desses produtos, para evitar problemas de saúde
Publicação
18/03/2008 - 15:20
Editoria
Com a proximidade da Semana Santa há um aumento de consumo de pescados, alimento tradicional nas refeições deste período. Por este motivo, o Procon-PR dá algumas recomendações ao consumidor na hora de adquirir este tipo produto para evitar problemas, inclusive de saúde. “Antes de comprar é recomendável uma pesquisa de preços de diversos tipos de peixe e frutos do mar”, indica a coordenadora do órgão, Ivanira Gavião Pinheiro. “ O preço é importante, mas não se deve esquecer da qualidade e a forma de armazenamento que é essencial até o momento do consumo”, acrescentou. Portanto, segundo ela, o consumidor precisa verificar, ao entrar no estabelecimento comercial, as condições de limpeza de paredes, chão e equipamentos, bem como se todos os funcionários, que estão em contato com o produto, usam máscaras, aventais, toucas e luvas limpas e descartáveis. Armazenamento - Quanto ao armazenamento, no supermercado, os peixes devem estar em balcão frigorífico, na temperatura adequada; na feira, expostos em balcão de aço inox inclinado e protegidos do sol e dos insetos, além de ter gelo picado por cima. Para os peixes congelados e os vendidos em embalagens, o balcão de armazenamento não pode estar superlotado. O produto congelado deve ser conservado em temperaturas inferiores a -18 graus, e o resfriado, abaixo de zero grau. No rótulo devem existir informações sobre o registro no órgão de fiscalização competente, carimbo do S.F.I. (Serviço de Inspeção Federal), indicação de temperatura para conservação, data de acondicionamento e prazo de validade. Depois de descongelado, é recomendável o preparo e consumo rápidos. Características - Antes de adquirir peixes e frutos do mar os consumidores devem observar se apresentam as seguintes características: Pescado – olhos brilhantes, guelrras úmidas e vermelhas, odor característico e suave, com a textura firme e as escamas bem presas ao corpo. Camarão – casca e cabeça aderidas ao corpo, a coloração não deve ser escura. Evite comprar camarão limpo, uma vez que a constatação de frescor se torna difícil, e se apresentar odor de amoníaco é impróprio para consumo. Peixes secos - a existência de manchas amareladas ou esverdeadas indica que o produto está deterioriado. Frutos do mar – é importante saber a origem destes produtos, que não devem ser ingeridos crus. Cólera, hepatite e toxiinfecções alimentares são alguns dos riscos à saúde dos consumidores, se forem mal conservados e preparados. Ostras, mexilhões e vôngoles devem estar com as conchas completamente fechadas, porém, após o cozimento, as que permanecerem fechadas não devem ser consumidas, pois há uma grande possibilidade de estarem deterioradas; já nos polvos e lulas a pele deve estar bem firme ao corpo e apresentar uma coloração roxo clara; Bacalhau – o legitimo bacalhau é mais caro, por ser proveniente de mares europeus. A origem do produto precisa ser informada, bem como sua classificação e modo de conservação. Ele deve estar seco, com cor de palha uniforme, sem manchas escuras ou avermelhadas, e a pele se soltando com facilidade. Peixes afins como Saithe, Zarbo e Ling custam menos.

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