O primeiro dia “D” de combate à dengue ocorreu neste sábado (06) em 66 municípios do Paraná. O lançamento da campanha foi realizado pelo secretário da Saúde, Gilberto Martin, em Londrina. A localidade escolhida foi o Jardim Marabá, na região Leste da cidade, onde 16 casos da doença já foram confirmados tem um índice de infestação de 7,38%, muito acima do 1% recomendado como máximo pela Organização Mundial de Saúde .
“Este dia “D” de combate à dengue se repetirá na próxima sexta-feira (12), mas é importante que todas as pessoas façam o seu dia d contra a dengue rotineiramente, de preferência a cada três ou quatro dias, já que 90% dos criadouros estão dentro dos quintais e das residências”, disse o secretário Gilberto Martin.
As atividades no local começaram com a distribuição de materiais informativos apontando os principais locais que tornam-se criadouros do mosquito da dengue. A única forma de prevenção da doença é acabar com estes locais que podem acumular água parada, criando um ambiente favorável para a reprodução do inseto.
Posteriormente o grupo formado por profissionais da saúde e também da Defesa Civil iniciaram um mutirão onde passaram por residências e comércios distribuindo sacos de lixo para remoção de objetos que podem tornar-se criadouros para o mosquito. Todo o material coletado é retirado pela prefeitura com caminhões e, por fim, o lixo tem a destinação correta para evitar a transmissão de doenças.
“A única prevenção contra a dengue é matar o mosquito no seu ninho, no seu criadouro. É isto que temos que fazer”, disse o secretário de saúde de Londrina, Agajan Der Berdrossian. De acordo com ele, somente em Londrina, mais de 20 caminhões trabalharam retirando o lixo retirado pela própria população.
Atividades semelhantes ocorreram em outros 65 municípios com altos índices de infestação do mosquito. O dia “d” de combate à dengue é mais uma da série de ações que o Governo do Paraná contra a doença, como o verão sem dengue, o carnaval sem dengue e a volta às aulas sem dengue.
O objetivo é mobilizar gestores públicos e a população em torno do problema, sobretudo pelo fato de que estudos mostram que 90% dos criadouros da dengue estão dentro das residências.
“A vigilância da saúde prevê que a dengue pode trazer problemas para a população então a defesa civil se mobiliza nestes momentos. Esta trabalho também é voltado para o despertar cultural da população, que parece precisar de um reforço neste recado”, completou o Tenente Pinheiro, da Defesa Civil.
NÚMEROS – O Paraná registrou até o momento 973 casos da doença, sendo que 803 são autóctones – casos cuja infecção ocorreu dentro do Estado – e 167 casos importados, ou seja, foram contraídos fora do Paraná mas o diagnóstico ocorreu no Estado.
De todas as 22 Regionais de Saúde, 10 tem casos autóctones e a região de Maringá é a que mais teve registros da doença. São 297, em seguida vem a região de Foz do Iguaçu (211), e Londrina com 104 casos.
Dos 399 municípios, 53 apresentaram autóctones de dengue. Sendo o município de Paranacity, próximo a Maringá, o que tem maior incidência, seguido por Primeiro de Maio, município próximo a Londrina. Uma morte pela doença foi registrada em Londrina. O paciente contraiu febre hemorrágica da dengue.
CRIADOUROS - Eliminar os criadouros do mosquito é a única forma de prevenção da doença, já que ela só é transmitida pela picada do inseto. O último levantamento dos índices de infestação predial (IIP), que detecta a quantidade de mosquitos presentes em determinadas cidades, mostrou diversos municípios com índices acima do máximo recomendado pela Organização Mundial da Saúde.
Os que apresentam maior grau de infestação segundo levantamento das secretarias municipais de saúde: são Doutor Camargo (24,6%), Quatro Pontes (18,42%), Porecatu (18,37%), Nova aliança do Ivaí (16,95%), Sarandi (16,72%) e Mercedes (16,36%). O recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é que o número seja menor que 1%, isto é, a cada 100 imóveis vistoriados menos de um imóvel deve ter larvas do mosquito
“Este dia “D” de combate à dengue se repetirá na próxima sexta-feira (12), mas é importante que todas as pessoas façam o seu dia d contra a dengue rotineiramente, de preferência a cada três ou quatro dias, já que 90% dos criadouros estão dentro dos quintais e das residências”, disse o secretário Gilberto Martin.
As atividades no local começaram com a distribuição de materiais informativos apontando os principais locais que tornam-se criadouros do mosquito da dengue. A única forma de prevenção da doença é acabar com estes locais que podem acumular água parada, criando um ambiente favorável para a reprodução do inseto.
Posteriormente o grupo formado por profissionais da saúde e também da Defesa Civil iniciaram um mutirão onde passaram por residências e comércios distribuindo sacos de lixo para remoção de objetos que podem tornar-se criadouros para o mosquito. Todo o material coletado é retirado pela prefeitura com caminhões e, por fim, o lixo tem a destinação correta para evitar a transmissão de doenças.
“A única prevenção contra a dengue é matar o mosquito no seu ninho, no seu criadouro. É isto que temos que fazer”, disse o secretário de saúde de Londrina, Agajan Der Berdrossian. De acordo com ele, somente em Londrina, mais de 20 caminhões trabalharam retirando o lixo retirado pela própria população.
Atividades semelhantes ocorreram em outros 65 municípios com altos índices de infestação do mosquito. O dia “d” de combate à dengue é mais uma da série de ações que o Governo do Paraná contra a doença, como o verão sem dengue, o carnaval sem dengue e a volta às aulas sem dengue.
O objetivo é mobilizar gestores públicos e a população em torno do problema, sobretudo pelo fato de que estudos mostram que 90% dos criadouros da dengue estão dentro das residências.
“A vigilância da saúde prevê que a dengue pode trazer problemas para a população então a defesa civil se mobiliza nestes momentos. Esta trabalho também é voltado para o despertar cultural da população, que parece precisar de um reforço neste recado”, completou o Tenente Pinheiro, da Defesa Civil.
NÚMEROS – O Paraná registrou até o momento 973 casos da doença, sendo que 803 são autóctones – casos cuja infecção ocorreu dentro do Estado – e 167 casos importados, ou seja, foram contraídos fora do Paraná mas o diagnóstico ocorreu no Estado.
De todas as 22 Regionais de Saúde, 10 tem casos autóctones e a região de Maringá é a que mais teve registros da doença. São 297, em seguida vem a região de Foz do Iguaçu (211), e Londrina com 104 casos.
Dos 399 municípios, 53 apresentaram autóctones de dengue. Sendo o município de Paranacity, próximo a Maringá, o que tem maior incidência, seguido por Primeiro de Maio, município próximo a Londrina. Uma morte pela doença foi registrada em Londrina. O paciente contraiu febre hemorrágica da dengue.
CRIADOUROS - Eliminar os criadouros do mosquito é a única forma de prevenção da doença, já que ela só é transmitida pela picada do inseto. O último levantamento dos índices de infestação predial (IIP), que detecta a quantidade de mosquitos presentes em determinadas cidades, mostrou diversos municípios com índices acima do máximo recomendado pela Organização Mundial da Saúde.
Os que apresentam maior grau de infestação segundo levantamento das secretarias municipais de saúde: são Doutor Camargo (24,6%), Quatro Pontes (18,42%), Porecatu (18,37%), Nova aliança do Ivaí (16,95%), Sarandi (16,72%) e Mercedes (16,36%). O recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é que o número seja menor que 1%, isto é, a cada 100 imóveis vistoriados menos de um imóvel deve ter larvas do mosquito