Primeira etapa do Festival de Artes da Rede Estudantil será em Maringá

O governador Roberto Requião fará a abertura do Festival, que este ano chega na segunda edição
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17/06/2005 - 15:07
Editoria
O secretário da Educação, Mauricio Requião, anunciou nesta sexta-feira (17), em entrevista coletiva, que o Festival de Arte da Rede Estudantil (Fera) terá Maringá como a cidade-sede da primeira etapa do Festival. Na coletiva foi lançado ainda o cartão telefônico da Brasil Telecom homenageando o Festival. Segundo o secretário, o governador Roberto Requião confirmou presença na abertura, segunda-feira, às 19 horas, no parque de exposições. A etapa terá inicio na próxima segunda-feira (20) e contará com oficinas envolvendo alunos e professores em atividades como Literatura, Teatro, Artes Plásticas, Música entre outras. Ao todo estarão envolvidos alunos de 58 municípios da região. Para o secretário Maurício Requião, o Fera representa uma das ações do Governo em prol da Educação. “Este é um dos projetos educacionais mais importantes. Representa, para nós, o reencontro da educação com a cultura e a arte, que já estão apartadas, de certa forma, desde o regime militar”, disse. Segundo Mauricio, o Festival, que já está na segunda edição, é um sucesso. “Estamos ampliando o número de participantes. Vão participar aproximadamente cinco mil alunos, sendo cerca de três mil da rede estadual de ensino – mil a mais do que no ano passado –, e neste ano estamos disponibilizando duas mil vagas para alunos da rede municipal do município sede, em cada etapa”, afirmou. De acordo com a coordenadora do Fera, Alexandra Gil, o Festival conseguiu fortalecer o ensino, tanto no âmbito das atividades curriculares quanto extracurriculares. “Esse é um marco que tem uma grande relevância na formação dos professores e dos alunos”, disse ela, e ressaltou outra característica, que é a geração de renda. Segundo Alexandra, o Fera utiliza serviços locais, pois são aproximadamente sete mil pessoas envolvidas, o que cria a necessidade de pessoal de apoio. “Apenas aqui em Maringá foram contratados 200 monitores, sem contar ainda a utilização de serviços como alimentação, hospedagem entre outros”, disse. Para o prefeito em exercício de Maringá, Roberto Pupim, o Festival tem uma grande responsabilidade e importância. “Este é um projeto de inclusão social. Com isso podemos descobrir grandes talentos, que muitas vezes não têm oportunidade. É assim que descobrimos, de verdade, os grandes talentos”, afirmou. “É por meio de parcerias entre os governos estadual, municipal e instituições privadas que conseguimos realizar eventos deste porte”, disse o prefeito. Segundo Alexandra Gil, este ano o tema central é a cultura brasileira. Durante sete dias serão realizadas 70 oficinas de educação e arte, voltadas prioritariamente aos estudantes, mas também com a participação de professores. Participam também alunos da educação especial, comunidade indígena, campo, profissionais de diversas áreas. Haverá show especial com a banda Tribo de Jah. Procedente do Maranhão, é formada por quatro músicos cegos e um quinto com visão parcial. Estão na estrada faz 15 anos com uma só proposta: transmitir mensagens de amor e paz com conteúdos políticos e sociais. Com 11 discos lançados, já se exibiram em diversos países, incluindo Estados Unidos, México e Japão. A Brasil Telecom apóia o II Fera. Lançou 143 mil cartões telefônicos conclamando para o evento. Cada unidade é utilizado, em média, durante 40 dias, num total de 20 ligações. No final, o evento será lembrado por este meio em cerca de três milhões de vezes, de acordo com estimativa da empresa de telefonia. Estiveram presentes na coletiva o diretor-presidente da Paraná Esporte, Ricardo Gomyde, a chefe do Núcleo Regional de Educação de Maringá, Adelaide Colombari, o reitor da Universidade Estadual de Maringá, Gilberto Pavanelli, entre outros.

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