Previdência do Paraná é exemplo de solidez, ressalta Correia


Ex-presidente diz que a gestão do fundo previdenciário é fiscalizada por diversos órgãos, que nunca apontaram irregularidades
Publicação
05/06/2008 - 17:50
Editoria
Presidente da ParanaPrevidência nos três últimos anos, José Maria Correia classificou nesta quinta-feira (5) como sem fundamento algum informações veiculadas na imprensa que insinuam problemas financeiros na instituição. Correia, que deixou o cargo nesta terça-feira (3), destacou que a ParanaPrevidência é exemplo de “robustez e solidez”, não só para outros Estados como para países da América do Sul. Ele fez questão de frisar que todas as contas e a gestão do fundo previdenciário paranaense são fiscalizadas por diversos órgãos, que nunca apontaram irregularidades. A própria estrutura organizacional da ParanaPrevidência, lembrou o ex-presidente, assegura acompanhamento rigoroso das ações de gestão da instituição. Três conselhos – de Direção, Administração e Fiscal – respondem pela administração da ParanaPrevidência. Os conselhos de Administração e Fiscal são formados não só por nomes indicados pelo Executivo, como também por representantes do Ministério Público, do Legislativo e do Judiciário (Conselho de Administração) e por integrante do Conselho Regional de Contabilidade (Fiscal). Há também representantes dos servidores públicos, eleitos e indicados por sindicatos e associações que representam a categoria. “Os conselhos e seus conselheiros, além de órgãos como o Tribunal de Contas, examinam todos os atos da direção da ParanaPrevidência, e eles têm sido aprovados”, reitera Correia. O ex-presidente afirma que, como servidor público há 40 anos, está “despreocupado” e “seguro” e diz que os funcionários públicos “também podem ficar tranqüilos”, porque não há razão nenhuma para se duvidar da capacidade da ParanaPrevidência. “É o maior fundo de servidores do Brasil e da América Latina, com R$ 7 bilhões em ativos e R$ 4 bilhões em finanças. É o ramo de uma árvore frondosa que é o Estado do Paraná.” José Maria Correia destaca a forma responsável com a qual o governador Roberto Requião tem tratado a gestão do fundo previdenciário dos servidores. Correia observa que, em busca de visibilidade eleitoral, o governador poderia cair na armadilha de utilizar recursos do fundo para aplicar em obras: “É preciso que se ressalte a postura de estadista do governador Requião, de gestão responsável do fundo previdenciário”.

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