A ParanaPrevidência, administradora do sistema previdenciário dos servidores do governo do Estado, assinou nesta segunda-feira (7) contrato em que passa ao Banco do Brasil a custódia dos títulos de sua carteira de investimentos. Atualmente, a instituição mantém ativos de R$ 4,8 bilhões, sendo 99% títulos públicos federais. “A ParanaPrevidência, que já tinha a folha de pagamentos de benefícios administrada pela Caixa Econômica Federal, passa agora a ter também seus títulos geridos por um banco estatal, o que efetiva a determinação do governador Roberto Requião para que os recursos públicos permaneçam em instituições públicas”, disse José Maria Correia, presidente da entidade, na cerimônia de assinatura do contrato. As parcerias com bancos públicos, acrescentou Correia, permitem o incremento de projetos de fundo social em diversas áreas, como a ambiental e a agricultura, sendo exemplo o programa Agricultura Familiar do Paraná. A custódia de ativos – que compreende a guarda, registro, compra e venda de títulos – fica obrigatoriamente a cargo de um banco, por determinação do Banco Central. O serviço era prestado inicialmente pelo Banco Itaú, e posteriormente pelo HSBC, escolhido em licitação por critério de menor preço. Na época da licitação, o BB não reconhecia a imunidade tributária da ParanaPrevidência, o que impediu que participasse da concorrência. Tendo revisto seu parecer sobre a imunidade por intercessão do governador Requião, pôde tornar-se a custodiante da entidade, cobrando a mesma taxa administrativa que o banco anterior, de 650 reais por mês. Também será mantido o mesmo sistema de compra e venda de ativos, sem intermediários. Os títulos continuarão sendo adquiridos diretamente em leilão público, sem pagamento de taxas de corretagem ou comissões, de acordo com o contrato assinado por José Maria Correia e por Luiz Antônio Digiovani, gerente da agência governo do Banco do Brasil. “Desta forma, garantimos sempre que os ativos da ParanaPrevidência não corram qualquer risco e obtenham o melhor rendimento, mantendo a posição de instituição previdenciária estadual mais forte do continente”, acrescentou Correia.