Cerca de 15 presos da Colônia Penal Agrícola (CPA) encerram nessa terça-feira (26) o curso profissionalizante de floricultura, que será certificado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar). “A atividade visa ressocializar o preso por meio da capacitação profissional”, ressaltou a organizadora do projeto, Maria Lúcia Ferreira.
O engenheiro agrônomo Patrick Johannes Scholten, que é o instrutor do curso, avaliou o comportamento dos detentos nas aulas. “Nota-se uma crescente curiosidade dos que estão participando, assim como os daqueles que não puderam freqüentar o curso, em razão do número de vagas. A vontade em aprender e a dedicação são impressionantes, assim como o respeito mútuo”, observou Scholten.
N.S.D., interno da CPA, relatou que o ramo da floricultura está em expansão no mercado de trabalho. “A mão-de-obra é de baixo custo e poderia atender uma grande demanda. Com a prática e a qualificação adquirida no Sistema Penitenciário, o preso pode ter a experiência necessária exigida pelo mercado”, concluiu. Cumprindo pena por roubo, A.L., de 32 anos, revelou ter descoberto um novo talento. “Gostaria de continuar a aprender a respeito do assunto, do qual me fez ter uma nova visão”, definiu o apenado, que fez questão de parabenizar o método de ensino do instrutor e sua convivência com o grupo.
De conteúdo básico, o curso de floricultura propôs o conhecimento das atividades técnicas envolvidas na produção de flores; controle de PH; drenagem e fertilidade; fatores ambientais; identificação e controle das principais pragas; tipos de comercialização, entre outros dados técnicos.
Presos da Colônia Penal Agrícola realizam curso de floricultura
O curso propôs, entre outras coisas, o conhecimento das atividades técnicas envolvidas na produção de flores, drenagem e fertilidade, fatores ambientais e tipos de comercialização
Publicação
26/04/2005 - 09:40
26/04/2005 - 09:40
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